quarta-feira, 4 de novembro de 2020

⏳ Não é plausível ⌛

 » Out of Series (04 de novembro de 2020)

Esta postagem é uma resposta para quem escreveu a frase “Crer em um Deus Todo Poderoso não é plausível” ou para quem crê no mesmo sem ter ao menos refletido sobre suas crenças e costumes. Segundo o Dicionário Houaiss ser plausível é o que se pode admitir, aceitar; o que é razoável.

- - ---

Então vamos discorrer um pouco sobre crenças e ideias que acabam virando costume buscando traçar oposição entre elas, mas dentro do mesmo tópico.

1. Alguns acham não ser plausível que um Deus Topo Poderoso tenha formado o universo pelo poder de sua vontade, por sua vontade e para sua vontade; eu não acho plausível é que o universo tenha surgido do nada, por nada e para nada.

2. Alguns acham não ser plausível que haja um Deus que arquitetou todo o universo tornando-o tão belo, tão complexo e prescrito as leis que deve respeitar; eu não acho plausível é que tão grandiosa beleza, tanta complexidade e que alguma lei seja resultado de uma série infindável de eventos aleatórios.

3. Alguns não acham plausível que um Deus possa ter criado todas as formas de vida existentes e ter feito do homem sua imagem, símbolo de Sua existência; eu não acho plausível é que organismos simples, que sem motivo algum, tenham se tornado complexos e se transformado em uma diversidade de espécimes sem ter deixado evidências de suas modificações e que, sem mais nem menos, culminaram no homem e que este tenha desenvolvido inteligência criativa;

4. Alguns não acham plausível que um Deus onisciente tenha criado o homem sabendo de sua queda e que tenha providenciado de antemão sua restauração; eu não acho plausível que a humanidade poderá ser boa por sua própria força e vontade.

5. Alguns não acham plausível que um Deus tenha enviado Seu único filho, despindo-o de sua divindade, sendo gerado e nascido de uma virgem, para assumir forma humana; eu não acho plausível que um velhinho milenar e rechonchudo, passe o ano inteiro em sua casa-fábrica, localizada em algum lugar frio e remoto do planeta, fabricando presentes juntamente com os duendes, seus auxiliares, para, em um único dia do ano, partir vestido de vermelho com alguns poucos e enormes sacos bem alocados em seu trenó puxado por suas nove renas voadoras, capaz de em apenas um minuto cortar o planeta de norte a sul e, no minuto seguinte, de sul a norte, entrando pelas chaminés de todas as casas e apartamentos onde houver uma criança que tenha sido um bom filho para deixar, sob a árvore enfeitada e iluminada, sua recompensa e, aqui e acolá, pois ninguém é de ferro, parar um pouco para saborear os achocolatados quentes com biscoito deixados sobre as lareiras;

6. Alguns não acham plausível que um Deus bondoso tenha permitido o sacrifício de Seu próprio filho, morrendo na cruz do calvário, para salvar homens pecadores; eu não acho plausível que um coelho possa colocar uma enormidade de ovos de chocolate de todos os tamanhos e alguns até com brinquedos dentro;

7. Alguns não acham plausível que um Deus possa regenerar e receber pecadores; eu não acho plausível que alguém acredite que seja tão bom que não precise ser regenerado e que será recebido por Ele fazendo as maldades que faz, sem se arrepender;

8. Alguns não acham plausível que um Deus tenha inspirado homens a uma vida de santidade; eu não acho plausível que alguém incentive a festa aos mortos, as bruxas, as múmias, enfim, a monstros, que em sua origem, personificam o que há de pior no homem;

É claro que você pode argumentar que não crê em algumas ou todas as coisas listadas aqui, mas observe seus pensamentos em determinados momentos e reflita se não tem crido em algo semelhante; mesmo que diga não acreditar em fantasmas, se um calafrio lhe percorre a espinha quando está entrando em um lugar escuro e esquisito e o pensamento lhe vem à mente, então saiba: crença não professa, mas enraizada, também é crença.

Caso ainda acredites que sua forma de pensar é mais plausível vou lhe deixar algumas poucas perguntas que, se quiserem responder nos comentários, serão lidas e poderão servir como base para novos textos, o que muito lhes agradeço. Ei-las então:

I. Se Deus não existe, por que existe algo em lugar de nada?

II. Qual experimento aleatório terminou em leis que permitam sua comprovação científica?

III. Se houve evolução, onde estão as leis e as evidências?

IV. Se o homem é bom, por que a humanidade é má?

V. Já sendo comprovado historicamente que Jesus existiu, por que Ele não poderia ser o filho de Deus?

VI. Os ensinamentos de Jesus são bons? E por que não os praticar?

VII. Se Deus não existe, por que nos apegamos tanto a ética e a moral?

VIII. Se o céu não existe, por que procuramos fazer coisas boas?

IX. Se a Escritura não é a palavra de Deus, porque muitos querem a destruir, modificar ou anular?

Nos encaminhando para o final vamos trazer mais algumas coisas para pensarem:

a. “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus” (Davi, rei de Israel, compondo o Salmo 14);

b. "Para concluir, não permita que as pessoas acreditem ou apoiem, com uma ideia exagerada de fraqueza humana ou moderação equivocada, que o homem pode ir longe demais ou ser educado demais no estudo da palavra de Deus, no livro das obras de Deus, divindade ou filosofia; mas tente excitar sem rodeios o progresso sustentado e indefinido." (Charles Darwin, naturalista, geólogo e biólogo, citando Francis Bacon [político, filósofo, cientista, ensaísta, barão de Verulam e visconde de Saint Alban. É considerado o fundador da ciência moderna] em seu livro a Origem das espécies);

c. “porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas.” (Paulo, Apóstolo de Cristo em carta aos Romanos)

d. “se Deus criasse agora em algum lugar, nos espaços imaginários, matéria suficiente para compô-lo, e agitasse diversamente e sem ordem as diversas partes dessa matéria, de modo a compor com ela um caos tão confuso quanto o imaginado pelos poetas, e depois se limitasse a prestar seu concurso normal à natureza e a deixa-la agir segundo as leis que Ele estabeleceu. ... e, sem apoiar minhas razões em nenhum outro princípio que não o das perfeições infinitas de Deus, ... e mostrar que elas são tais que, mesmo que Deus houvesse criado vários mundos, não poderia haver nenhum onde elas deixassem de ser observadas. ... a maior parte da matéria desse caos devia, em decorrência dessas leis, dispor-se e arranjar-se de um certo modo que a tornasse semelhante a nossos céus; e como, entretanto algumas de suas partes deviam compor uma Terra, outros planetas e cometas, e algumas outras um Sol e estrelas fixas.” (René Descartes, filósofo, físico e matemático, em seu discurso sobre o método)

e. "A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um

Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta." (Sir Isaac Newton, astrônomo, filósofo natural, teólogo e cientista, ao abandonar a universidade para se dedicar ao estudo das Escrituras)

f. "Pesemos o ganho e a perda, preferindo coroa, que é Deus. Estimemos as duas hipóteses: se ganhardes, ganhareis tudo; se perderdes, nada perdereis. Apostai, pois, que ele é, sem hesitar... Vejamos. Uma vez que é tal a incerteza do ganho e da perda, se só tivésseis que apostar duas vidas por uma, ainda poderíeis apostar. Mas, se devessem ser ganhas três, seria preciso jogar (desde que tendes necessidade de jogar) e seríeis imprudente quando, forçado a jogar, não arriscásseis vossa vida para ganhar três num jogo em que é tamanha a incerteza da perda e do ganho. Há, porém, uma eternidade de vida e de felicidade; e, assim sendo, ... agiríeis mal, quando obrigado a jogar, se recusásseis jogar uma vida contra ... uma infinidade de vida infinitamente feliz que ganhar. Mas, há aqui uma infinidade de vida infinitamente feliz que ganhar, uma probabilidade de ganho contra uma porção finita de probabilidades de perda, e o que jogais é finito. Jogo é jogo: sempre onde há o infinito e onde não há infinidade de probabilidades de perda contra a de ganho, não há que hesitar, é preciso dar tudo ...” (Blaise Pascal, matemático, escritor, físico, inventor, filósofo e teólogo, em Os Pensamentos. Este ficou conhecido como a Aposta de Pascal)

g. “Quando se deixa de acreditar em Deus, passa-se a acreditar em qualquer coisa” (G. K. Chesterton, escritor, poeta, filósofo, dramaturgo, jornalista, palestrante, teólogo, biógrafo, literário e crítico de arte)

h. "é nossa preferência que decide contra o cristianismo, e não os argumentos" (Friedrich Nietzsche, filósofo, filólogo, crítico cultural, poeta e compositor)

i. “Para o cientista que tem vivido pela fé no poder da razão, a história termina como um sonho ruim. Ele escalou as montanhas da ignorância; está prestes a conquistar o pico mais elevado e, quando se lança sobre a última rocha, é saudado por um grupo de teólogos que estão sentados ali há vários séculos” (Robert Jastrow, astrônomo, físico planetário, cientista da NASA, autor populista e futurista)

Finalizando quero apenas acrescentar um pedido: não ignore as evidências pois ao fazê-lo você está suportando uma fé cega. Até a próxima!

"Que a graça e a Paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês." (I Co. 1:3)

DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!

Oz. B. Silva

Técnico em Informática, Graduado em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.

2 comentários: