domingo, 30 de julho de 2017

« Série: Aparentes Contradições da Bíblia » (30 de julho de 2017)

- Pedro nega Jesus e o galo canta quantas vezes?
Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre quantas vezes o galo cantou quando Pedro negou Jesus:

“Após Pedro ter negado Jesus, o galo cantou pela segunda vez (Marcos 14:30, 57-72).”
“O galo só cantou uma vez (Lucas 22:34, 60-61) (Mateus 26:34, 69-74).”

Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.

O que digo? Devido aos textos serem longos não colocamos eles na abertura da postagem como de habito. Peço que os leiam em suas Bíblias. Além dos textos citados pelo Nosso Amigo leiam também João 13:36-38 e João 18:15-18, 25-27.
O ponto citado não é exatamente uma contradição. É uma divergência do texto de Marcos aos outros. Não tenho como explicar o motivo de Marcos ter escrito de forma diferente dos demais, mas, como dissemos em nossa postagem de 03 de julho de 2017, se for um erro, pesa mais a favor das Escrituras do que contra, afinal o que tal divergência muda? Pedro negou Jesus três vezes e o galo cantou imediatamente após a terceira vez. Isto é igual em todos os quatro relatos. Se precisarmos explicar esta divergência só poderíamos levantar duas hipóteses:
1. Os demais escritores não acharam que seria relevante citar dois “cantares” do galo; e
2. Pedro estava tão abalado que pensou ter ouvido o galo cantar após a primeira vez que negou a Jesus e passou essa informação, muitos anos mais tarde, para Marcos.
Se analisarmos a questão tomando por base a hipótese 2, e pensarmos bem no texto, o fato de Marcos o ter escrito desta forma até pode nos revelar algumas coisas que, caso não houvesse escrito, não seria possível notarmos. Por exemplo, como já fizemos antes, tomando a Pedro como principal fonte de informação de Marcos (27 de maio de 2017 e 21 de junho de 2017), podemos imaginar como estava a cabeça de Pedro naquele momento a ponto de ter uma percepção alterada da realidade vivida. João nos revela em Jo. 18:10 que Pedro vinha andando armado de uma espada (provavelmente a escondia o tempo todo) e que a usou para ferir o servo do sumo sacerdote, lhe arrancando a orelha. Podemos, por causa desses textos, entender um pouco da personalidade forte de Pedro e também podemos arrazoar que suas condições naquele dia, estando sozinho com tantos inimigos ao seu redor e em lugar hostil, eram bem perturbadoras. Juntando todos os quatro textos vemos que esta noite foi bem puxada para ele. Muitas vezes lemos os textos bíblicos e não paramos para analisa-los com mais detalhes. Esquecemos que eram pessoas como nós, sujeitos aos mesmos sentimentos (At. 14:15; Tg. 5:17). Então esta divergência no texto de Marcos, ao final, nos é muito mais útil do que se ele tivesse escrito exatamente igual aos demais.

A partir da próxima postagem o estilo das colocações das contradições mudaram um pouco pois parecem ter sido escritas por outra pessoa, no entanto, como veio no mesmo arquivo, vamos continuar atribuindo ao Nosso Amigo.

Os aguardamos nas próximas postagens.

"Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus." (At. 4:13).
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva

Técnico em Informática, Licenciado em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.


quinta-feira, 20 de julho de 2017

« Série: Aparentes Contradições da Bíblia » (20 de julho de 2017)


- Jesus foi vestido com um manto carmesim ou púrpura?
Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre a cor do manto que vestiram em Jesus antes de sua crucificação:

“Vestiram Jesus com um manto carmesin [sic] (Mateus 27:28). [Despindo-o, vestiram-lhe um manto carmesim.]”. (Tradução Brasileira – TB)
“Vestiram Jesus com um manto púrpura (Marcos 25:17) (João 19:2). [Mc. 15:17 - "Vestiram-no de púrpura e, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça."] [Os soldados, tendo tecido uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e vestiram-no com um manto de púrpura.]”.

Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.

O que digo? A versão ARA (Almeida Revista e Atualizada) que geralmente utilizo traz o texto com o manto na cor “escarlate”. Começo dizendo isso para que não venha a surgir esse questionamento posteriormente. Assim vamos explicar o porquê de aparecer três palavras diferentes para identificar a cor do mesmo item.
Já ouviram falar em dicionário certo? Apesar de haver vários tipos os que geralmente utilizamos nas nossas postagens são os de vocábulos (quando falamos apenas dicionário é a este que nos referimos), os de sinônimos e os de léxicos. Aqui para esclarecer a aparente contradição que originou esta postagem vamos nos utilizar apenas do dicionário de sinônimos. Graças ao avanço da internet temos bons sites que nos possibilitam acesso rápido e fácil a muitos bons conteúdos e este é um deles, digo os dicionários. Talvez quando Nosso Amigo “encontrou” esta contradição ele não tivesse acesso a um ou talvez nem o conhecesse (melhor pensar assim do que pensar que ele estava mal-intencionado). Mas vamos ao que interessa. Se pesquisarem em um dicionário de sinônimos verão que as palavras escarlate, carmesim e púrpura são sinônimas, ou seja, significam a mesma coisa. Assim não há contradição quando todos estão dizendo a mesma coisa mesmo que utilizando palavras diferentes, mas que tem o mesmo significado.

Aproveitando que esta postagem foi curta quero fazer um aviso e um agradecimento. Aviso-os que a próxima postagem do blog será a de número 100. Motivo para festejar e por isso quero os agradecer. Agradeço a todos que tem participado conosco dessa jornada seja lendo o blog ou nos ajudando de forma direta ou indireta. Agradecemos porque vocês são o principal motivo de darmos continuidade ao blog. Esperamos em Deus que continuem nos visitando e que também este lhes seja útil para crescer em conhecimento na Palavra de Deus. Obrigado a vocês!

Os aguardamos nas próximas postagens e continuem orando por nós.

"Outra razão ainda temos nós para, incessantemente, dar graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes." (1 Ts. 2:13).
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Licenciado em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.



terça-feira, 11 de julho de 2017

« Série: Aparentes Contradições da Bíblia » (11 de julho de 2017)


- Temos que amar ou aborrecer nossos familiares?
Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre termos que amar ou aborrecer:

“Jesus manda amarmos uns aos outros (João 13:34-35). [Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros]”.
“Você não pode ser um discípulo de Jesus a menos que já tenha aborrecido seus pais, seus irmãos, seus filhos ou sua esposa (Lucas 14:26). [Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo]”.

Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.

O que digo? É claro que uma coisa não anula a outra. Quantos pais amam seus filhos e mesmo assim os aborrecem (e vice-versa)? E quantos casais que se amam vez por outra não fazem o mesmo? Assim não há nenhuma contradição entre as duas afirmações.
Até cheguei a pensar em “pular” este ponto mais não podia perder a oportunidade de falar sobre um dos pontos mais difíceis para aqueles que servem a Deus. Não, não é aborrecer os outros. Isso é fácil! Amar é que é difícil.
Vamos primeiro explicar o que o segundo texto citado não diz. Ele não diz que devemos fazer de tudo para aborrecer nossos familiares. Para entender melhor o que o texto quer dizer temos que compreender bem a palavra. Muitas vezes sabemos o que uma palavra significa devido a nosso uso cotidiano e muitas vezes fazemos associações não muito corretas das palavras. Assim vamos ver alguns significados da palavra aborrecer, no Dicionário Houaiss: desagrado, mal-estar; abominar ou provocar abominação; causar ou sofrer desgosto ou contrariedade; causar tédio ou fastio a ou entediar-se; enfadar(-se), enfastiar(-se), maçar(-se); tornar(-se) zangado; enraivecer(-se), enfurecer(-se). Como podemos ver no significado da palavra todos os sentimentos quando aplicado ao texto são “dos familiares” e não nosso. Assim mesmo sendo possível nós amarmos e nos aborrecer os sentimentos são sempre “causados” nos outros. Em outras palavras os outros que se irritam, que se aborrecem conosco. Isso é inevitável e se você já tentou falar do amor de Deus para alguém, em qualquer lugar, já percebeu que isso sempre acontece. Algumas vezes as pessoas querem que façamos determinadas coisas ou que fôssemos a lugares que sabemos não ser da vontade de Deus. E quando nos recusamos eles se aborrecem conosco. Totalmente natural. Afinal “... todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras." (Jo. 3:20). Assim sempre que falarmos de Jesus, que é a luz que veio ao mundo (Jo. 1:9), aborrecemos aqueles que vivem nas trevas, sejam nossos familiares, amigos ou desconhecidos; e não podemos servir a Deus sem fazer suas vontades e uma delas é pregar o Evangelho (Mc. 16:15) da paz (At. 10:36; Ef. 6:15), da promessa (At. 13:32), da graça (At. 20:24), da fé (Rm. 1:17), da salvação (Ef. 1:13), das insondáveis riquezas de Cristo (Ef. 3:8), da Glória de Deus (I Tm. 1:11), que é a verdade (Cl. 1:5) e que é o Poder de Deus (Rm. 1:16). Todas estas coisas em uma única mensagem e que segue o inverso da ideologia do mundo é evidente que aqueles que são do mundo não conseguem entender. Afinal o Evangelho do Cristo crucificado é “... escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (I Co. 1:23). “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co. 2:14). Em nenhum momento os deixaremos de amar e, ao contrário, os amamos cada vez mais a medida que oramos por elas.
Pregamos o Evangelho apenas porque é uma ordenança ou porquê gostamos de aborrecer os outros? Decerto que não. O fazemos especialmente por amor, a Deus e ao próximo. Quando mostramos o que Deus fez por meio de Jesus para proporcionar ao homem a oportunidade de viver com Ele e para Ele é também porque amamos. Encontramos um rico tesouro e temos o prazer de compartilhar com o próximo pois este tesouro é inesgotável. Não conseguimos explicar isso. É algo que apenas sentimos e sabemos que vem de Deus.
Às vezes é difícil amar o próximo? Certamente. Quando no domingo à tarde após o almoço queremos repousar um pouco e o vizinho coloca o aquele som roco no volume máximo, tocando aquelas músicas que denigram sua família, lhes obriga a gritar até ficar roupo para se fazerem ouvir e só suportam porque já estão meio anestesiados pelos efeitos do álcool; é realmente difícil. Nossas emoções carnais são fortes e militam contra nosso espírito (Gl. 5:17).
É, há uma grande distância entre o ideal e o real. Mas “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp. 1:6).

Com isto concluímos mais esta postagem certos de que ficou claro que não há contradição nas passagens. Os aguardamos nas próximas postagens.

" O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba ..." (1Co. 13:4-8a).
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Licenciado em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.
Visitem nosso blog: www.sepade.blogspot.com.br




segunda-feira, 3 de julho de 2017

« Série: Aparentes Contradições da Bíblia » (03 de julho de 2017)

- Zacarias era filho de quem?
Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre a afirmação feita por Jesus de que Zacarias era filho de Baraquias:

“Jesus disse que Zacarias era filho de Baraquias (Mateus 23:35). [para que sobre vós recaia todo o sangue justo derramado sobre a terra, desde o sangue do justo Abel até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem matastes entre o santuário e o altar.]”.
“Zacarias era filho de Joiada (II Crônicas 24:20-22). [O Espírito de Deus se apoderou de Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs em pé diante do povo e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do SENHOR, de modo que não prosperais? Porque deixastes o SENHOR, também ele vos deixará. Conspiraram contra ele e o apedrejaram, por mandado do rei, no pátio da Casa do SENHOR. Assim, o rei Joás não se lembrou da beneficência que Joiada, pai de Zacarias, lhe fizera, porém matou-lhe o filho; este, ao expirar, disse: O SENHOR o verá e o retribuirá.]”.

Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.

O que digo? A explicação desta aparente contradição é um pouco complicada, mas antes de a explicarmos vamos levantar algumas hipóteses possíveis no intuito de mesmo que a explicação que daremos ao final não seja satisfatória não reste dúvidas de que qualquer possibilidade pode ser respondida. Vamos a elas:
1. Erro de copistas: Já explicamos porque isso não seria possível nas postagens de 19 de junho de 2015 e 12 de setembro de 2016. Por favor leiam as postagens para entendimento. Com isso vamos a outra possibilidade;
2. Jesus errou: Como explicaremos no final da postagem não há erro. Mesmo assim, se acharmos que há um erro podemos pedir ajuda a Lucas, que escreveu esta mesma passagem em 11:51, e na qual não é mencionado que Jesus tenha citado a Baraquias como pai de Zacarias, assim há também a possibilidade de Jesus não o ter feito; o que nos leva, então, a outra opção;
3.  Mateus acrescentou por conta própria e errou: Como não há erro ou contradição na passagem sabemos que Mateus não acresceu por conta própria e, mesmo que tenha feito, fez consciente de estar certo. Lucas não fez menção a Baraquias porque não achou relevante para sua narrativa. Mesmo que assumíssemos que Mateus houvesse errado, e se realmente fosse um erro, há muito tempo teria sido descoberto e poderia ter sido “consertado”. Assim sequer estaríamos escrevendo sobre isso. Para “arrumar” bastaria eliminar a parte que diz “filho de Baraquias” do texto de Mateus e o problema deixaria de existir. O fato de estar escrito em nossas versões atuais nos garante que temos uma cópia fidedigna em mãos, isto é, são cópias as mais fiéis possíveis aos textos originais e, portanto, não se pode levantar dúvidas quanto a sua veracidade.
Para o melhor entendimento de o porquê não haver contradição nos textos apontados precisaremos que leiam a postagem de 20 de dezembro de 2016. Após a leitura da postagem referida saberão como é tratada a questão das genealogias na Bíblia e na cultura judaica.
Apesar de não ser muito detalhada a genealogia dos levitas a raiz segue o mesmo princípio. Sabemos ainda que é comum colocar o nome do pai no filho. Por exemplo: Pedro é pai de João. João tem um filho e põe o nome de Pedro. Totalmente normal até em nossos dias.
Alguns nomes também eram muito comuns na época devido a seu significado e assim temos muitos Zacarias na Bíblia. Por exemplo o pai de João, o Batista, que apesar de ser sacerdote (Lc. 1:5) não é o mesmo do livro profético e este não é o mesmo que foi Rei (II Rs. 14:29). No entanto na linhagem do pai de João, o Batista, há muitos Zacarias que foram sacerdotes e profetas. Infelizmente não temos a genealogia completa, então vamos trabalhar com o que temos. Vemos em I Cr. 15:17 que Baraquias (ou Berequias, são o mesmo nome) era pai de Asafe. Vemos no vv. seguinte que Asafe tinha “irmãos de segunda ordem”, ou seja, tinha filhos ou netos, e um deles era Zacarias (conferir com II Cr. 29:13 e com 20:14). Vemos que no decorrer dos reinados de Davi até Joás muitos Joiadas, Benaias e Zacarias estão na mesma linhagem assim ficou bastante difícil de delimitar em que época cada um viveu exatamente (em I Cr. 27, podemos ver muitas dessas famílias e inclusive que há um Zacarias, pai de Ido e no livro do profeta Zacarias vemos que ele é filho de um Ido, só para entenderem como há muitos nomes que se repetem alternando entre avós, pais e filhos). Sabemos que entre Davi e Joás transcorreram mais de 150 anos. O suficiente para muitas gerações. Como vocês entenderam lendo a postagem supra indicada, ser filho era estar na descendência. Desta forma sabemos que Berequias foi pai (ou antepassado) de Asafe, que foi pai de Zicri, que foi pai de Mica, que foi pai de Jeiel (I Cr. 9:15), que foi pai de Benaia, que foi pai de Zacarias (II Cr. 20:14), o qual, acredito, foi citado por Jesus na passagem de Mateus que gerou esta postagem. Não há descrição da genealogia de Joiada. Então me parece que Jeiel tive seu nome modificado para Joiada. Talvez para não haver confusão com um dos filhos do rei Josafá, que teve o mesmo nome (II Cr. 21:2), que aliás era um nome muito comum na época (vide I Cr. 16:5). Ou talvez fosse conhecido como, isto é, tinha os dois nomes. Pode ser também que seja um dos descendentes que não foi anteriormente mencionado e que ganhou destaque ao se casar com a filha do rei Jeorão (II Cr. 22:11) e por sua participação na história, escondendo o rei Joás quando criança, começou a ser repentinamente mencionado não se fazendo necessário relatar sua genealogia por fazer parte da mesma família anteriormente citada no mesmo livro das Crônicas.

Apesar da questão de genealogias ser um tanto difícil de entendermos e termos levantado “muitos talvez” esperamos que as explicações tenham sido suficientes para tirar mostrar que não há erro ou contradição nas passagens. Os aguardamos nas próximas postagens.

"Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus, que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu. Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza, mas a palavra do juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho, perfeito para sempre." (Hb. 7:25-28).
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Licenciado em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.
Visitem nosso blog: www.sepade.blogspot.com.br