quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

.: Contradições nas Escrituras Sagradas?:. (16 de dezembro de 2015)


- Quem escreveu, nas tábuas de pedra, os dez mandamentos: Deus ou Moisés?
Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre quem escreveu os dez mandamentos nas tábuas de pedra:
“Deus escreveu nas tábuas as dez palavras da aliança (Deuteronômio 10:1-2,4). [Naquele tempo, me disse o SENHOR: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras, e sobe a mim ao monte, e faze uma arca de madeira. Escreverei nas duas tábuas as palavras que estavam nas primeiras que quebraste, e as porás na arca. Então, escreveu o SENHOR nas tábuas, segundo a primeira escritura, os dez mandamentos que ele vos falara no dia da congregação, no monte, no meio do fogo; e o SENHOR mas deu a mim.]”
“Deus ditou e Moisés escreveu (Êxodo 34:27-28). [Disse mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras, porque, segundo o teor destas palavras, fiz aliança contigo e com Israel. E, ali, esteve com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água; e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.]”
Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.

O que digo? Este texto de Ex. 34:28 realmente ficou dando margem a dúvidas e é um dos pontos mais difíceis de explicar pelo mesmo motivo: o texto não ficou muito claro. Quero inicialmente deixar registrada minha posição, antes mesmo de expor minha defesa, que não acredito que haja contradição neste ponto. No entanto, a dúvida é tão forte que muitos ensinam e até mesmo temos visto nos filmes, que Moisés escreveu na segunda tábua o que Deus ditara. Ouso dizer que isto sim é absurdo e não está na Bíblia.
Para entendermos este ponto vamos tentar pensar como o escritor, que no caso, acreditamos, é Moisés. Vamos levar em consideração ainda um fato, de que o livro estava sendo escrito em 3ª pessoa onisciente, ou seja, Moisés escrevia a história como se não fizesse parte dela, mas que podia ver tudo que acontecia e ouvia até mesmo os pensamentos de “personagens”, e ainda levaremos em consideração que muitas vezes, e é bem comum ao escrevermos, pensarmos no início e final, antes mesmo de pensarmos o que será escrito no meio, e sempre fazemos o possível para “fechar” o texto da forma imaginada. Pois bem, já havia sido feito um relato detalhado dos acontecimentos quando recebeu as primeiras tábuas com os dez mandamentos [Ex. 20 a 32], estas primeiras tábuas, não há dúvidas, foram escritas pelo próprio Deus [Ex. 31:18]. Mas aconteceu de serem interrompidos no final da conversa como visto em [Ex. 32:7]. Após os eventos descritos em [Ex. 32 e 33] Moisés sobe novamente ao monte para receber novas pedras com os dez mandamentos como descrito em [Ex. 34]. É justamente neste capitulo o ponto que gerou a aparente contradição. Como dito, vamos tentar analisar estando nós no lugar do escritor. A composição do capitulo, separando por vers. é:
- 1 a 3: Deus dá as ordens a Moisés dizendo para que este fizesse preparativos e subisse ao monte;
- 4 a 16: Moisés faz conforme ordenado e sobe ao monte, se encontra com Deus, ora para que Ele vá com o povo e ouve as condições da aliança;
- 17 a 26: Resumo de tudo que foi escrito em Ex. 20 a 32 e que foi repetido nesta ocasião. Por exemplo o v. 17 resume Ex. 20:22-26, o v. 18 e 22, Ex. 23:14-19, os v. 19, 20 e 26, Ex. 22 e 23, e etc.;
- 27: O que não foi revelado devido a interrupção do evento bezerro de ouro;
- 28: final do relato;
Novamente digo que este final do relato é que gera toda a polêmica, mas vamos ver dois pontos importantes:

  1.     Início e fim da narrativa, pois isso acontece frequentemente quando escrevemos: “Então, disse o SENHOR a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nelas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que quebraste. E escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.” [Ex 34:1 e 28 (parte final do v.), grifo nosso];
  2.    Então, ele lavrou duas tábuas de pedra, como as primeiras; e levantou-se Moisés pela manhã de madrugada e subiu ao monte Sinai, como o SENHOR lhe tinha ordenado; e tomou as duas tábuas de pedra na sua mão.” [Ex 34:4 {ARC}, grifo nosso];
Decerto que este segundo ponto também não é muito claro e também gera muitas dúvidas, onde a maioria acredita que Moisés que levava as tábuas. Inclusive há a divergência de escrita nas traduções existentes. Algumas traduziram por “levar” e outras por “tomar”, o que dá uma certa diferença de significado. E será que Moisés precisaria (e queria apenas) relatar que se lembrou de subir o monte com as pedras depois de ter tido o trabalho de prepara-las?
Agora, com tudo pronto, acredito não precisar de mais explicações, certo? O problema todo foi gerado porquê Moisés, quando já ia escrever o final do relato (já pensado antes, juntamente com o início), se lembrou que não havia incluído duas coisas importantes: 1. Que passara novamente “quarenta dias e quarenta noites” no monte e, 2. Que “não comeu pão nem bebeu água” [Ex. 34:28]. Este segundo ponto ele já havia esquecido de mencionar da primeira vez, o que justificaria o “encaixe” no texto. Para piorar um pouco as coisas, Teodoro de Belza que fez a divisão da Bíblia em versículos (conforme: http://www.paulinas.org.br/sab/?system=paginas&action=read&id=245), dividiu o texto mantendo a última parte junto a estas, acredito que pela dúvida de que pontuação tenha sido usada originalmente. Mas, para tirar qualquer dúvida do que foi escrito aqui em Ex., Moisés escreveu tudo novamente em Dt. conforme texto na abertura desta postagem.
Bom, para quem crê, Deus ter escrito ou ditado para Moisés escrever, tem o mesmo valor. Mas quem não crê, encontrará as mais diversas desculpas para continuar desacreditando e vivendo conforme queira. No entanto, Deus fez todas as coisas para que fique tudo “bem amarrado”. Algumas pessoas dizem não crer na Bíblia porquê foi escrita por homens, então Deus escreveu pessoalmente os dez mandamentos. E ainda, conforme o Apostolo Paulo escreveu: “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;” [Rm 1:18-20].

Que Deus nos ajude a mantermos os seus mandamentos em nossos corações e nos perdoe em nossas falhas.
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Concluinte do Curso de Licenciatura em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.
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REMOVIDA POR NÃO SER MAIS CONFIÁVEL

domingo, 13 de dezembro de 2015

.: Contradições nas Escrituras Sagradas?:. (13 de dezembro de 2015)

- Nós temos que amar ou temer a Deus?

Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre que nós temos de amar ou temer a Deus:
“Nós temos que amar a Deus (Deuteronômio 6:5)(Mateus 22:37). [Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.][Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.]”
“Nós temos que temer a Deus (Deuteronômio 6:13)(I Pedro 2:17). [O SENHOR, teu Deus, temerás, a ele servirás, e, pelo seu nome, jurarás.][Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei.]”
Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.

O que digo? Esta é bastante interessante. Gostaria de começar lhes fazendo algumas perguntas:
           1.    Você ama a Deus?
           2.    Porquê?
           3.    Como?
           A.    Você teme a Deus?
           B.    Porquê?
Bem, se vocês conseguirem responder essas perguntas a contradição aparente que existe nestas passagens será respondida. Espero em Deus que este texto lhe ajude a se aproximar mais d’Ele e a entende-Lo melhor.
As Escrituras Sagradas nos diz que: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.” [I Jo 4:8], “Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.” [I Jo 2:3-4] e “Quem dera que eles tivessem tal coração, que me temessem e guardassem em todo o tempo todos os meus mandamentos, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos, para sempre!” [Dt 5:29]. O que estes textos nos dizem é que se alguém diz que ama, tem que conhecer a Deus, pois Ele é o próprio amor. Aquele que diz que ama deve guardar os mandamentos de Deus, de outra forma é mentiroso. Então se amamos, conhecemos a Deus e guardamos seus mandamentos. Sendo assim O tememos e amamos. Assim para responder diretamente à pergunta que abre esta postagem: as duas coisas. Ou seja, nossa pergunta 1. e A. deve ter “sim” como resposta. Temos que amar e temer a Deus. E isto não é contraditório. Vamos ver, no Dicio: Dicionário Online de Português, o que significa a palavra “temor”:
Ato ou efeito de temer; receio, susto, medo, pavor, terror: viver no temor da miséria, da velhice, da morte.
Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus.
Figurado. Algo ou alguém que provoca medo, terror: o pirata era o temor dos mares.
Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida: no emprego, vive em temor frequente.
Demonstração de rigor e pontualidade: cumpria com temor suas obrigações.
(Disponível em: <http://www.dicio.com.br/temor/>. Acesso em: 01 de dezembro de 2015)
Como podemos verificar a palavra “temor” quando se refere a Deus está ligada a “respeito profundo” e a “reverência” e não a “medo”. Isso é comprovado também na Bíblia. Vamos dar uma olhada em dois textos:
Temor quando significa medo: “O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?” [Sl 27:1, grifos nosso];
Temor quando não significa medo: “Respondeu Moisés ao povo: Não temais; Deus veio para vos provar e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.” [Ex 20:20, grifos nosso];
Vejam que, neste segundo texto, Moisés diz que o povo não tivesse medo (texto sublinhado), e depois dizer que era para ter medo, não faz nenhum sentido. Então esse temor não poderia ser medo.
Você até pode associar o temor ao Senhor com medo, mas não medo d’Ele; deve ser ao medo de nos distanciarmos d’Ele devido ao pecado e medo das consequências que o pecado nos traz. A muitos textos na Bíblia onde a palavra “temor” é usada. Vou deixar alguns onde esta palavra é usada para identificar o profundo respeito e reverência que devemos a Deus: Gn. 22:12; Ex. 1:17; Js. 24:14-15; I Sm. 12:24; II Rs. 17:7, 28-41; II Cr. 19:9; Ne. 1:11; Jó 15:4-6; Jó 28:28; Sl. 15; Sl. 25:12-14; Sl. 33:18; Sl. 34; Sl. 66:16; Sl. 86:11; Sl. 103:11; Sl. 111:5, 10; Sl. 112:1; Sl. 115:11; Sl. 145:19; Pv. 1:7; Pv. 8:13; Pv. 9:10; Pv. 10:27; Pv. 14:2, 26-27; Pv. 15:33; Pv. 16:6; Pv. 19:23; Pv. 23:17; Is. 11:1-4; Is. 33:6; Jr. 2:19; Jr. 32:40; Ml. 4:1-4; At. 2:41-44; At. 9:31; Rm. 3:9-20; Rm. 13:5-7; II Co. 5:11; II Co. 7:1; Ef. 5:15-21; Hb. 12:28; I Pe. 1:13-21; I Pe. 3:1-2, 13-17; Jd. 1:20-23.
Para que tenham uma melhor ideia de como é este temor vamos ver os textos a seguir. “Sabe, pois, no teu coração, que, como um homem disciplina a seu filho, assim te disciplina o SENHOR, teu Deus. Guarda os mandamentos do SENHOR, teu Deus, para andares nos seus caminhos e o temeres; ...” [Dt. 8:5-6] e “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem.” [Sl. 103:13]. Vejam que o temor ao Senhor está sendo colocado como o do relacionamento entre pai e filho. Se o relacionamento entre eles (pai e filho) for saudável, como se espera que seja, o filho não tem medo do pai, mas o teme; e esse temor é na verdade um grande respeito e, se houver medo, é da repreensão, não apenas pelo castigo em si, mas por macular esse relacionamento. Assim como o filho teme ao seu pai terreno, o respeita e o ama de forma inexplicável, também temos que ter este temor por nosso Pai Celestial. Acredito que esta comparação dada pela própria Escritura é suficiente para entendermos este assunto.
Para concluir quero lhes citar o texto de Ec. 12:13-14: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.”. Assim, este texto nos traz um grande alerta: Suas obras terão consequências, hoje e futuramente, sejam elas boas ou más.
Que Deus nos ajude a entendermos o temor do Senhor e assim achemos conhecimento n’Ele [Pv 2:1-5].
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Concluinte do Curso de Licenciatura em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.


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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

.: Contradições nas Escrituras Sagradas?:. (01 de dezembro de 2015)


- A Bíblia se contradiz quanto ao lugar da morte de Arão?
Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre o lugar da morte de Arão:
“Aarão morreu no monte Hor. Imediatamente depois disso, os israelitas foram para Salmona e Finon (Números 33:38). [Então Aarão, o sacerdote, subiu ao monte de Hor, conforme ao mandado do SENHOR; e morreu ali no quinto mês do ano quadragésimo da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no primeiro [ dia ] do mês.]” {Versão CNBB – Conferência Nacional de Bispos do Brasil}
“Aarão morreu em Mosera. Depois disso, os israelitas foram para Gadgad e Jetebata (Deuteronômio 10:6-7). [Os israelitas partiram dos poços de Benê-Jacã para Mosera. Ali morreu Aarão e foi enterrado. Eleazar, seu filho, exerceu o sacerdócio no lugar dele. Dali partiram para Gadgad, e de Gadgad para Jetebata, região rica em água.]” {CNBB}
“Deus diz a Moisés que Aarão morreu no monte Hor. (Deuteronômio 32:50) [Morrerás neste monte que vais subir e serás reunido aos teus antepassados, como teu irmão Aarão que morreu no monte Hor e ali se reuniu aos seus.]” {CNBB}
Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.
O que digo? Os dois textos estão certos e não há nenhuma contradição neles. Acontece que o monte Hor fica na região de Mosera (ou Moserá, ou ainda, Moserote, dependendo da versão). Isso mesmo. Para exemplificar melhor é como dizer em um lugar que foi a Pedra da Boca e em outro dizer que foi em Araruna e alguém achar que você não podia estar nos dois lugares de uma só vez. Os lugares que eles passaram podem seguir a mesma ideia ou apenas mencionar lugares diferentes no mesmo caminho. Podemos dizer que saindo de João Pessoa para Araruna passamos em Sapé e Guarabira ou dizer que passamos em Mari e Pirpirituba. O uso de um e outro vai depender do que se quer transmitir no momento e, nos dois casos, não quer dizer que não tivemos que passar no anterior só porque não o citamos.
Também pode acontecer de os lugares citados serem pontos específicos dentro de uma localidade ou região. Segundo pesquisas diversas (as quais não citarei fontes, algumas por não as ter, e outras por não serem bem específicas; mas qualquer um dos leitores pode fazer a procura na internet), Gadgad (ou Gudgoda, ou ainda, Gud-Goda) podia ser um monte, uma cova, uma caverna ou mesmo um cemitério, e o nome Jetebata (ou Jotbatá), como o próprio texto afirma, significa: ribeiro de águas. Portanto podem ser regiões, ou locais específicos dentro de uma região. Mas, como já disse, isso não quer dizer que haja contradições no Texto Sagrado.
O importante destes textos é sabermos que o povo de Israel passou por lugares inóspitos em sua caminhada no deserto, mas que, logo depois encontrou, neste mesmo deserto, refrigério em outras localidades. Assim também é nossa caminhada nesta vida. Temos momentos de sofrimentos, mas Deus sempre nos conduz para lugares de refrigério. A grande questão é: Você está sendo guiado por Deus?
Se você não confiar em Deus pode ser que você nunca saia da escravidão, e mesmo que sua vida pareça ser boa, no final você estará no mesmo lugar. Não terá partido rumo a Terra Prometida. E se Deus não estiver indo a sua frente, lhe mostrando por onde seguir, você se perderá no deserto. E para chegar ao lugar prometido é necessário seguir e caminhar em Cristo. E mesmo que passemos por tribulações (e isso é certo [Jo. 16:33]), seremos guiados para lugares de refrigério, para junto de águas tranquilas [Sl. 23:2 {ARC}], e para onde flui o rio da água da vida [Ap. 22]. Aleluia!
Peço a Deus que nos mostre as correntes que nos mantém prisioneiros e nos liberte em seu Filho, Jesus Cristo, pois, só assim, verdadeiramente seremos livres [Jo 8:36].
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Concluinte do Curso de Licenciatura em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.
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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

.: Contradições nas Escrituras Sagradas? :. (18 de novembro de 2015)


- A Bíblia se contradiz quando diz que Deus não pode mentir?
Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre Deus não poder mentir:
“Deus não pode mentir (Números 23:19). [Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?]”
“Deus deliberadamente enviou um “espírito” mentiroso (I Reis 22:20-30)(II Crônicas 18:19-22). [Perguntou o SENHOR: Quem enganará a Acabe, para que suba e caia em Ramote-Gileade? Um dizia desta maneira, e outro, de outra. Então, saiu um espírito, e se apresentou diante do SENHOR, e disse: Eu o enganarei. Perguntou-lhe o SENHOR: Com quê? Respondeu ele: Sairei e serei espírito mentiroso na boca de todos os seus profetas. Disse o SENHOR: Tu o enganarás e ainda prevalecerás; sai e faze-o assim. Eis que o SENHOR pôs o espírito mentiroso na boca de todos estes teus profetas e o SENHOR falou o que é mau contra ti. Então, Zedequias, filho de Quenaana, chegou, deu uma bofetada em Micaías e disse: Por onde saiu de mim o Espírito do SENHOR para falar a ti? Disse Micaías: Eis que o verás naquele mesmo dia, quando entrares de câmara em câmara, para te esconderes. Então, disse o rei de Israel: Tomai Micaías e devolvei-o a Amom, governador da cidade, e a Joás, filho do rei; e direis: Assim diz o rei: Metei este homem na casa do cárcere e angustiai-o, com escassez de pão e de água, até que eu volte em paz. Disse Micaías: Se voltares em paz, não falou o SENHOR, na verdade, por mim. Disse mais: Ouvi isto, vós, todos os povos! Subiram o rei de Israel e Josafá, rei de Judá, a Ramote-Gileade. Disse o rei de Israel a Josafá: Eu me disfarçarei e entrarei na peleja; tu, porém, traja as tuas vestes. Disfarçou-se, pois, o rei de Israel e entrou na peleja. ][Perguntou o SENHOR: Quem enganará Acabe, o rei de Israel, para que suba e caia em Ramote-Gileade? Um dizia desta maneira, e outro, de outra. Então, saiu um espírito, e se apresentou diante do SENHOR, e disse: Eu o enganarei. Perguntou-lhe o SENHOR: Com quê? Respondeu ele: Sairei e serei espírito mentiroso na boca de todos os seus profetas. Disse o SENHOR: Tu o enganarás e ainda prevalecerás; sai e faze-o assim. Eis que o SENHOR pôs o espírito mentiroso na boca de todos estes teus profetas e o SENHOR falou o que é mau contra ti.]”
“Deus faz pessoas acreditarem em mentiras (II Tessalonicenses 2:11-12) [É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.]”
“O Senhor engana os profetas (Ezequiel 14:9) [Se o profeta for enganado e falar alguma coisa, fui eu, o SENHOR, que enganei esse profeta; estenderei a mão contra ele e o eliminarei do meio do meu povo de Israel.]”
Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.
O que digo? Este ponto, inclusive com o texto de I Reis, aqui citado, já foi “esclarecido” a duas postagens atrás. Estejam à vontade para a consultar. A novidade aqui são os dois últimos textos apontados, o de II Ts. e o de Ez., nos quais iremos basear esta. Caso consultem a referida postagem acima, verão que mencionei algo que é interessante no texto de I Reis e que, em momento oportuno, se Deus permitisse, iria escrever sobre, mas ainda não sinto d’Ele que este seja o momento certo, portanto não falaremos sobre isso, nos limitando aos dois últimos textos, conforme já dito.
No texto de Ts. vamos lhes trazer os dois vers. anteriores para entendermos melhor: “Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos.”. Agora vamos avaliar o comentário do Nosso Amigo face ao que está escrito no texto. Deus FAZ as pessoas acreditarem em mentiras? Não. Definitivamente, não. Satanás lhes traz a mentira e Deus permite que isso ocorra para que você tenha uma escolha: crer na verdade ou na mentira. Vejam que o texto diz que é “porque não acolheram o amor da verdade”. E os que dão crédito a mentira se deleitam na injustiça. E assim cometem pecados e serão julgados por tais.
Dizer que Deus faz com que as pessoas acreditem em mentiras é tentar desvirtuar a Deus e tirar de si a responsabilidade pelos seus pecados. Não vai dar certo; nem uma, nem outra. Você não pode colocar seus erros na conta de outrem. Quanto mais rápido você os assumir e procurar uma forma de se redimir, melhor, pois “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” [I Jo. 1:9].
Sobre o texto de Ez. pouco se tem a dizer, já que, claramente, o Nosso Amigo distorceu seu entendimento, como já fez outras vezes. O que este texto está dizendo é que quando um profeta fala, em nome de Deus, todos acreditam que sejam as palavras do própria Deus. Então, se alguém disser: “Disse Deus: ...”, sendo que Deus não lhe disse nada, a profecia não se cumprirá e será, para o entendimento do povo, como se Deus houvesse enganado o profeta, o que não acontecerá jamais. Então Deus o punirá por este pecado. Analisando este texto, e olhando para nossos dias atuais, vemos que muitos dizem “Deus mandou lhe dizer”, sem que isso seja verdade. Não há preocupação com a verdade nem com a punição para este pecado. Veja o que diz a Bíblia para aqueles que querem encontrar uma forma de justificar tais atos: “E, se por causa da minha mentira, fica em relevo a verdade de Deus para a sua glória, por que sou eu ainda condenado como pecador? E por que não dizemos, como alguns, caluniosamente, afirmam que o fazemos: Pratiquemos males para que venham bens? A condenação destes é justa.” [Rm. 3:7-8]. Às vezes, mesmo que haja sinceridade de coração não há discernimento do espírito, nem por parte do “profeta”, nem de nós. Temos que ter cuidado para não estarmos dizendo que Deus está falando o que não está; e nem acreditar em tudo que nos seja dito, sem passar pelo crivo das Escrituras ou pelo discernimento do Espírito Santo.
Peço a Deus que possamos discernir espiritualmente o certo do errado e que Sua Palavra esteja em nossos corações, mentes e ações, a todo instante.
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Concluinte do Curso de Licenciatura em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.



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terça-feira, 3 de novembro de 2015

.: Contradições nas Escrituras Sagradas? :. (03 de novembro de 2015)


- A Bíblia se contradiz quando diz que Deus não se arrepende?
Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre o julgar o próximo:
“Deus jamais se arrepende (I Samuel 15:29). [Também a Glória de Israel não mente, nem se arrepende, porquanto não é homem, para que se arrependa.]”
“Deus se arrepende (Gênese [sic] 6:6)(Êxodo 32:14)(I Samuel 15:11,35)(Jonas 3:10) [Disse o SENHOR: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito.][ Então, se arrependeu o SENHOR do mal que dissera havia de fazer ao povo.][ Arrependo-me de haver constituído Saul rei, porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras. Então, Samuel se contristou e toda a noite clamou ao SENHOR. .... Nunca mais viu Samuel a Saul até ao dia da sua morte; porém tinha pena de Saul. O SENHOR se arrependeu de haver constituído Saul rei sobre Israel.][ Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.]”
Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.

O que digo? Primeiramente vamos entender o que é arrependimento. Segundo o dicionário da língua portuguesa é a “ação de mudar de opinião ou de comportamento em relação ao que já aconteceu” (arrependimento, Dicio, http://www.dicio.com.br/arrependimento/), ou seja, é quando algo que fazemos não dá certo e, se tivéssemos a oportunidade de fazê-lo novamente, faríamos de forma diferente, esperando que o resultado fosse mais agradável. No entanto tal coisa não se aplica a Deus, pois ele tudo fez já sabendo o que aconteceria. Mesmo sabendo antecipadamente dos “acontecimentos” os fez, mesmo assim, da forma que foram, e que são. Os textos são muitos que mostram que Deus já conhece o futuro e até nos dá provas disso. Vou citar apenas o Salmo 139 para que meditem nele, em especial o v. 16.
Agora então porque foi usada a palavra “arrependimento” nestas passagens? Lembre-se que apesar das Escrituras Sagradas serem inspiradas por Deus, foi escrita por homens e para o entendimento de homens. A mensagem teve, então, a preocupação de ser entendida da melhor forma possível, e para isso foram atribuídos sentimentos humanos a Deus (isso é chamado de ANTROPOPATIA, veja mais detalhes em https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropopatia) e, ainda, por algumas vezes, usamos alguns termos por não conhecermos outros melhores.
Estou dizendo então que Deus não tem sentimentos? Não, não estou. Estou dizendo que Deus não tem ESSES sentimentos. Arrependimento, ódio, vingança; esses não são sentimentos que existam em Deus, e em algumas passagens foram usados para termos uma ideia, que nos fosse fácil de entender, o que acontecia no momento em que foram usados.
Então qual (ou quais)? Veja o que está escrito: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.” [I Jo. 4:8], “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” [Jo. 4:24] e “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.” [Gl. 5:22-23a]. Podemos então dizer que esses são os sentimentos que existem em Deus (ou só existem por causa dele? Pense nisso).
Vejamos um exemplo pessoal. Estive no Curso de Licenciatura em Letras, e chegando em sua metade, casei e junto com o casamento vieram responsabilidades. Tive que mudar de emprego para honra-las e, no novo emprego, não consegui conciliar o trabalho com os estudos. Decide largar a faculdade. Quando converso sobre arrependimentos na minha vida, gosto de dizer que penso bastante, por isso tenho bem poucos, e cito este como um deles. No entanto uso este termo apenas por não saber outro melhor que defina pois, se tivesse que escolher novamente, faria a mesma coisa, certo de que este caminho foi o melhor para mim, pois creio que Deus sempre me orienta e me guia.
Convido os leitores a deixarem outros exemplos de como o uso do termo “arrependimento” não quer realmente dizer que você não faria a mesma escolha.
Peço a Deus que possamos perceber como e por onde Ele está nos conduzindo e que trilhemos estes caminhos certos que Ele tem o melhor para nós, para que vivamos sem arrependimentos.
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Concluinte do Curso de Licenciatura em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

.: Uma pergunta pode mudar uma história :. (15 de Outubro de 2015)

- A Bíblia se contradiz quanto a julgar o próximo?
Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre o julgar o próximo:
“Você tem que julgar o próximo com justiça (Leviticus [sic] 19:15). [Não farás injustiça no juízo, nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao grande; com justiça julgarás o teu próximo.]”
“Não julgue ninguém para não ser julgado (Mateus 7:1) [Não julgueis, para que não sejais julgados]”
Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.
O que digo? Nosso Amigo mais uma vez força o texto Bíblico para atender seus “caprichos”. Os textos claramente falam de coisas distintas, além de que o segundo texto é um alerta e não uma ordem. Veja que a sequência do texto diz “Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.” [Mt. 7:2]. Um é julgamento em juízo, ou seja, por juízes ou alguém tido como tal, baseados em leis e regras pré-estabelecidas, como por exemplo, um pai que deve resolver um problema que houve em sua casa, com seus filhos; o outro é o julgamento pessoal, que as pessoas tendem a fazer, especialmente com pessoas recém conhecidas, as quais só se conhece superficialmente, se utilizando de critérios próprios e relativos, “achismos”, e dando valor ao ego. Veja que ainda na sequência do texto diz: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.” [Mt. 7:3-5]. Resumindo é você fazer coisas e condenar os outros quando as fazem ou as “condenar” simplesmente porquê você não gosta de algo nelas. Portanto não há nenhuma contradição nestes textos.
Mas fiquei feliz por que ele abordou este tema; assim posso fazer um paralelo com o que ele disse na introdução de seus “apanhados” (que vocês podem ler neste link: http://sepade.blogspot.com.br/2015_06_01_archive.html). Ter a coragem de dizer que a Bíblia ser um guia moral “é uma afronta à decência e dignidade dos povos” enquanto que tantas pessoas no mundo são injustiçadas, ofendidas, maltratadas, e ignoradas, principalmente por aqueles que, na teoria, deviam trabalhar em favor delas! Justiça, segurança, política e até mesmo igrejas, envolvidas em negócios escusos, onde a moral e a ética passam longe até mesmo do tolerável. Comparar a moral de Deus, descrita em Sua Palavra, com a praticada pelos homens, e ainda dizer que a de Deus é inferior, é, no mínimo, sandice.
Peço a Deus que possamos andar conforme Sua Palavra determina e assim alcancemos a santificação, sem a qual ninguém O verá [Hb. 12:14].
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Concluinte do Curso de Licenciatura em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.


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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

.: Contradições nas Escrituras Sagradas? :. (07 de Outubro de 2015)

- A Bíblia se contradiz quanto a mentira?

Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre a mentira:
“Proibição da mentira (Êxodo 20:16). [Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.]”
“Deus permite a mentira (I Reis 22:22) [Respondeu ele: Sairei e serei espírito mentiroso na boca de todos os seus profetas. Disse o SENHOR: Tu o enganarás e ainda prevalecerás; sai e faze-o assim.]”
Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.
O que digo? Vamos primeiramente explicar dois pontos: 1. Falso testemunho é mentir, mas a mentira não se resume só a isso. Falso testemunho é “… o descrito no artigo 342 do Código Penal e tem a seguinte descrição: ‘Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha…’” [Fonte: http://www.juridicohightech.com.br/2010/12/breves-comentarios-sobre-o-crime-de.html]. Mentir vai um pouco além disso, é: “Afirmar aquilo que se sabe ser falso, ou negar o que se sabe ser verdadeiro” [Fonte: http://www.dicio.com.br/mentir/]. 2: Apesar de ser um pouco difícil de entender, Deus permitir que as coisas aconteçam não lhe torna responsável por todos os acontecimentos. Vemos em Mt. 10:29 que o homem até pode vender dois passarinhos por um preço, mas ele não os pegaria se Deus não permitisse. Se até mesmo o pouso dos pássaros de forma que possam ser apanhados está sob a permissão de Deus, o que diremos das demais coisas? Há outros exemplos como: Jó, José, os apóstolos, Paulo, etc., que passaram por dificuldades com a permissão de Deus, mas que foram muito importantes para outros e também para nós. Alguns, para tentar explicar isso, “dividem” a vontade de Deus em: Determinativa, Diretiva, Implícita, Prescritiva e Permissiva (no sentido de consentir, concordar, autorizar, algo [favor não confundir com condescendência]). Não entraremos em detalhes sobre isso e as mencionei apenas para que você possa entender melhor que coisas ruins podem, e vão, ocasionalmente, acontecer a pessoas boas e não podemos culpar Deus por isso.
Vamos ver um exemplo cotidiano assumindo que a permissão torna diretamente responsável: Sua filha que ir em uma viagem, para outro estado, juntamente como o pessoal da escola onde ela estuda. Você não a quer deixar ir; não é sua vontade que ela vá, devido ao cuidado e amor que tem por ela. No entanto, após pensar um pouco, você PERMITE que ela faça a viagem. Deste ponto em diante várias tragédias podem ocorrer com ela; e qualquer delas que ocorrer será sua culpa? Espero que este exemplo tenha sido bom o suficiente para que entenda que o fato de Deus permitir algumas coisas não o torna mau ou responsável pelos acontecimentos maus. Mas, antes, utiliza todos os acontecimentos “… para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” [Rm. 8:28].
Quanto a contradição apontada, que é em um lugar Ele proibi a mentira e em outro permitir que a mentira ocorra, veja na leitura dos textos, que a primeira ordem não foi “revogada” pelo acontecimento do segundo texto citado. Com a leitura começando um pouco antes, veremos que “Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele.” [I Rs. 16:30], “… tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e o adorou.” [I Rs. 16:31] e “Também Acabe fez um poste-ídolo, de maneira que cometeu mais abominações para irritar ao SENHOR, Deus de Israel…” [I Rs. 16:33]. Vimos em postagens anteriores que a idolatria tem, como sanção, a pena de morte na Lei de Deus. Como as autoridades são instituídas por Deus [Rm. 13:1-2], Ele não ordenou sua morte imediatamente, “esperando” que se arrependesse, mas o castigou, privando o reino da chuva [I Rs. 17:1] e, mesmo depois de mostrar que era o único Deus, Acabe ainda fez coisas que o SENHOR reprovou e o condenou [I Rs. 20: 42]. Após isso Deus permitiu que um espirito enganasse os profetas para que estes mentissem para Acabe e assim ele fosse a guerra e morto. Como já dissemos antes, Deus permitiu que lhe fosse contada a mentira, mas um Profeta de Deus lhe falou a verdade, e mesmo assim ele foi, para que morresse. Podemos ver que não há contradição e nem que Deus tenha mentido ou o enganado. Mas apenas permitido que alguns o enganassem e mesmo, diante da verdade, ainda marchou para sua morte, conforme a palavra e planos de Deus.
Esta narrativa de I Rs. 22 tem algo bem interessante, que, no devido tempo, se Deus nos permitir, iremos falar sobre ele.
Aprofundando um pouco mais o motivo da mentira ser tão ruim, podemos dizer que ela traz muitos problemas para todos. Quem a conta tem que “criar” novas mentiras (ou as repetir) várias vezes chegando ao ponto de ser evidente que mente, e a partir daí as pessoas não mais acreditaram nele. Não mais saberão se está mentindo ou dizendo a verdade, o que causa insegurança e desconfiança. E isso termina por retornar para ele próprio que, desacreditado, começa a se sentir triste, aborrecido e isolado. Por isso as Escrituras afirmam que “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno. ” [Mt. 5:37].
Peço a Deus que sejamos livres das mentiras, tanto de conta-las como de ouvi-las e que, em nossas vidas, seja sempre feita a Sua vontade.

DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!

Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Concluinte do Curso de Licenciatura em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.


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REMOVIDA POR NÃO SER MAIS CONFIÁVEL

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

.: Uma pergunta pode mudar uma história :. (01 de Outubro de 2015)

- A Bíblia se contradiz quanto a proibição de roubar?

Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre o mandamento de não roubar:
“Proibição do roubo (Êxodo 20:15). [Não furtarás.]”
“Deus manda roubar os egípcios (Êxodo 3:21-22) [Eu darei mercê a este povo aos olhos dos egípcios; e, quando sairdes, não será de mãos vazias. Cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda jóias de prata, e jóias de ouro, e vestimentas; as quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; e despojareis os egípcios.]”
Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.
O que digo? É uma pena que Nosso Amigo distorça tanto o que está escrito na Bíblia para justificar seu ponto de vista. Para explicarmos a dúvida vamos primeiro entender o significado dos termos. Roubar: “Apropriar-se de (bem móvel pertencente a outrem), mediante violência ou ameaça” [Fonte: http://www.dicio.com.br/roubar/]; furto: “Roubo de pouca monta, praticado às escondidas e sem violência.” [Fonte: http://www.dicio.com.br/furto/]; e despojos: “Recompensa por uma batalha vencida… tomado de seu adversário, que na maioria das vezes está morto ou feito prisioneiro” [Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/despojos/].
Agora, conhecedores dos termos que estão sendo utilizados, podemos ver que nenhum destes se encaixa no acontecido. Veja que o texto diz: “Cada mulher pedirá…”. Não ameaçaram, não pegaram escondido e nem tampouco mataram os egípcios em uma guerra ou os levaram prisioneiros. Acredito que o recebimento das joias e bens seriam “uma compensação” pelo tempo que trabalharam como escravos; uma retribuição financeira pelos serviços prestados. Decerto que não entregaram os bens porquê havia um contrato prévio de trabalho, e nem ficaram muito felizes, por isso o termo “despojar” utilizado é apropriado. E também deve ter sido assim que os egípcios se sentiram. Não há, portanto, tal ordem de Deus para roubar, sendo assim, não há nenhuma contradição.
Algo interessante é vermos que “as leis sociais” estabelecidas por Deus são adotadas e válidas nas leis de (acredito) todos países. E uma lição um tanto mais séria pode ser tirada daqui se “expandirmos” um pouco mais seu significado. Quantas vezes não temos praticado tal “crime”? Tirando a glória que pertence unicamente a Deus e ficando com ela, ou a direcionando para outras pessoas ou objetos. Quantas vezes não temos negligenciado o tempo que devia ser dedicado a Deus, fazendo coisas triviais e na maioria das vezes supérfluas e banais. Quantas vezes não temos “detido a verdade” [Rm. 1:18]. Se analisarmos, por este ponto de vista, temos muito que pensar e consertar em nossa vida.
Peço a Deus que nos oriente e nos dê forças para que possamos andar conforme a Sua vontade.
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Concluinte do Curso de Licenciatura em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.

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domingo, 27 de setembro de 2015

.: Uma pergunta pode mudar uma história :. (27 de Setembro de 2015)


- A Bíblia se contradiz quanto a proibição de assassinatos?
Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre o mandamento de não matar:
“Proibição do assassinato (Êxodo 20:13). [Não matarás.]”
“Deus manda Moisés matar todos os homens de Madiã (Números 31:7) [Pelejaram contra os midianitas, como o SENHOR ordenara a Moisés]”
Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.
O que digo? Decerto que Nosso Amigo esqueceu o restante do texto, no vers. 8: “e mataram todo homem feito. Mataram, além dos que já haviam sido mortos, os reis dos midianitas, Evi, Requém, Zur, Hur e Reba, cinco reis dos midianitas; também Balaão, filho de Beor, mataram à espada.”. Bem, a forma como Nosso Amigo colocou sua ideia já mostra que não há contradição. Se formos “olhar” de forma a forçarmos uma contradição vamos criar um problema, e acabaremos totalmente com alguns países. Muito radical? Claro que não.
Vejamos um exemplo: Em uma guerra (uma qualquer, pode escolher) aquele que não matar seu oponente poderá ser morto por ele. Então toda morte em conflito é tratada como legítima defesa. Por esse motivo as mortes em combate não são tidas como assassinato. Se assim não fosse, os países “cristãos” seriam dizimados da face da terra, já que não poderiam nem mesmo se defender. Isto é tão simples de entender que não há julgamento nem punição em qualquer que seja a parte do mundo.
Falando em julgamento e punição, vejamos outra situação como exemplo: Partamos do princípio que toda lei traz em si sanções (vide: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sanção). Nos Estados Unidos, a pena de morte é oficial em 32 estados, dos 50, e pelo governo federal (vide: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pena_de_morte_nos_Estados_Unidos) e assassinato é um dos crimes passíveis desta condenação. Apesar de muita gente não concordar com este tipo de pena, sempre a punição é executada, pois a lei tem que ser cumprida. Agora digamos que uma pessoa mate outra e seja condenada à morte. A pessoa que o matar também não deveria morrer? Se sim, então teríamos uma “corrente” de mortes até que só restasse uma pessoa. Então temos um problema: se ele matou o penúltimo, quem o matará? Se ele não morrer a lei terá sido descumprida.
Espero que esses dois exemplos tenham sido suficientes para vos deixar a par da situação apresentada.
Grande parte das mortes que aconteceram da saída do povo de Israel do Egito até a chegada em Canaã, a terra prometida, aconteceram pelo motivo da guerra e pela desobediência as ordens de Deus. Todas as ordens de Deus são lei, e, como já vimos, toda lei tem sanções. Várias das leis de Deus tem como sanção a morte. Segue alguns que incluem o motivo pelo qual se originou este tópico [Ex. 21: 12-28; Ex. 22:18-22; Lv. 20:1-27]. Ainda todas as leis que Deus instituiu são para que o homem pudesse viver bem, na sociedade e n’Ele. Deus já havia dado a ordem ao povo para não “se misturar” com povos idolatras [Ex. 23:32-33; Ex. 34:12-16]. Ao descumprir a ordem de Deus a punição foi a morte, dos que descumpriram e também dos que “armaram ciladas”, como os textos citados agora, diz.
Como podem ver, não há contradição, pois, a ordem de “não matarás”, pode ser entendida como: “não cometerás assassinato”; e quando Deus mandou matar as pessoas citadas aqui, foi para se fazer cumprir a Lei de Deus, portanto, não é o mesmo que assassinar e sim a punição que vem pela desobediência da lei.
Mas o mais importante é sabermos que “… pela lei que vem o pleno conhecimento do pecado” [Rm. 3:20] “…, e pelo pecado, a morte…” [Rm. 5:12]. Isto é válido desde Adão até a volta de Cristo. Então todos que vivem no pecado serão punidos com a morte: a espiritual, a física e a eterna. E só há uma solução, Jesus Cristo, que veio ao mundo e derramou seu sangue para que houvesse vida para aqueles que nele creem e antes estavam mortos em seus delitos e pecados [Jo. 3:16; Rm. 5:8, 17; 1 Jo. 4:9].
Agradeço a Deus, que em seu infinito amor, enviou seu Filho, para me dar vida, sofrendo, n’Ele mesmo, a pena de minhas transgressões.
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Concluinte do Curso de Licenciatura em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.