domingo, 27 de setembro de 2015

.: Uma pergunta pode mudar uma história :. (27 de Setembro de 2015)


- A Bíblia se contradiz quanto a proibição de assassinatos?
Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre o mandamento de não matar:
“Proibição do assassinato (Êxodo 20:13). [Não matarás.]”
“Deus manda Moisés matar todos os homens de Madiã (Números 31:7) [Pelejaram contra os midianitas, como o SENHOR ordenara a Moisés]”
Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.
O que digo? Decerto que Nosso Amigo esqueceu o restante do texto, no vers. 8: “e mataram todo homem feito. Mataram, além dos que já haviam sido mortos, os reis dos midianitas, Evi, Requém, Zur, Hur e Reba, cinco reis dos midianitas; também Balaão, filho de Beor, mataram à espada.”. Bem, a forma como Nosso Amigo colocou sua ideia já mostra que não há contradição. Se formos “olhar” de forma a forçarmos uma contradição vamos criar um problema, e acabaremos totalmente com alguns países. Muito radical? Claro que não.
Vejamos um exemplo: Em uma guerra (uma qualquer, pode escolher) aquele que não matar seu oponente poderá ser morto por ele. Então toda morte em conflito é tratada como legítima defesa. Por esse motivo as mortes em combate não são tidas como assassinato. Se assim não fosse, os países “cristãos” seriam dizimados da face da terra, já que não poderiam nem mesmo se defender. Isto é tão simples de entender que não há julgamento nem punição em qualquer que seja a parte do mundo.
Falando em julgamento e punição, vejamos outra situação como exemplo: Partamos do princípio que toda lei traz em si sanções (vide: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sanção). Nos Estados Unidos, a pena de morte é oficial em 32 estados, dos 50, e pelo governo federal (vide: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pena_de_morte_nos_Estados_Unidos) e assassinato é um dos crimes passíveis desta condenação. Apesar de muita gente não concordar com este tipo de pena, sempre a punição é executada, pois a lei tem que ser cumprida. Agora digamos que uma pessoa mate outra e seja condenada à morte. A pessoa que o matar também não deveria morrer? Se sim, então teríamos uma “corrente” de mortes até que só restasse uma pessoa. Então temos um problema: se ele matou o penúltimo, quem o matará? Se ele não morrer a lei terá sido descumprida.
Espero que esses dois exemplos tenham sido suficientes para vos deixar a par da situação apresentada.
Grande parte das mortes que aconteceram da saída do povo de Israel do Egito até a chegada em Canaã, a terra prometida, aconteceram pelo motivo da guerra e pela desobediência as ordens de Deus. Todas as ordens de Deus são lei, e, como já vimos, toda lei tem sanções. Várias das leis de Deus tem como sanção a morte. Segue alguns que incluem o motivo pelo qual se originou este tópico [Ex. 21: 12-28; Ex. 22:18-22; Lv. 20:1-27]. Ainda todas as leis que Deus instituiu são para que o homem pudesse viver bem, na sociedade e n’Ele. Deus já havia dado a ordem ao povo para não “se misturar” com povos idolatras [Ex. 23:32-33; Ex. 34:12-16]. Ao descumprir a ordem de Deus a punição foi a morte, dos que descumpriram e também dos que “armaram ciladas”, como os textos citados agora, diz.
Como podem ver, não há contradição, pois, a ordem de “não matarás”, pode ser entendida como: “não cometerás assassinato”; e quando Deus mandou matar as pessoas citadas aqui, foi para se fazer cumprir a Lei de Deus, portanto, não é o mesmo que assassinar e sim a punição que vem pela desobediência da lei.
Mas o mais importante é sabermos que “… pela lei que vem o pleno conhecimento do pecado” [Rm. 3:20] “…, e pelo pecado, a morte…” [Rm. 5:12]. Isto é válido desde Adão até a volta de Cristo. Então todos que vivem no pecado serão punidos com a morte: a espiritual, a física e a eterna. E só há uma solução, Jesus Cristo, que veio ao mundo e derramou seu sangue para que houvesse vida para aqueles que nele creem e antes estavam mortos em seus delitos e pecados [Jo. 3:16; Rm. 5:8, 17; 1 Jo. 4:9].
Agradeço a Deus, que em seu infinito amor, enviou seu Filho, para me dar vida, sofrendo, n’Ele mesmo, a pena de minhas transgressões.
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Concluinte do Curso de Licenciatura em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.

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