"Não dirás falso testemunho contra o teu próximo." [Ex. 20:16]
Jesus menciona o nono mandamento
Jesus cita o nono mandamento de forma direta em duas ocasiões; uma parte dele em uma outra; e de forma indireta em uma quarta. Jesus também foi vítima da quebra deste mandamento no seu julgamento no sinédrio, incentivados justamente por aqueles que diziam zelar pelo cumprimento da Lei de Deus. Uma das ocasiões mencionadas foi em sua conversa com o jovem rico [Mt. 19:18; Mc. 10:19; Lc. 18:20] já abordada nas postagens anteriores; uma delas já mencionamos anteriormente, mas falaremos mais na postagem de fechamento desta série; então abordaremos aqui as outras duas ocasiões. Procurarei não repetir o que já escrevemos na postagem de 07 de outubro de 2015.
O nono mandamento
Este mandamento era a garantia de que não haveria injustiças na sociedade.
Sua implicação
O cerne do falso testemunho é a mentira. Pior ainda, é a mentira que difama ou atribui a outrem aquilo que foi (ou não) feito por ele. Portanto implica dizer que este mandamento resultaria em sua sociedade onde impera a verdade; e onde reina a verdade não há injustiças.
Como Jesus o interpretou
Mateus 7:15 - "Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores." – Neste texto Ele aborda a mentira em duas direções: 1. Na mentira da pregação da Palavra de Deus e; 2. Na mentira do fingimento. No primeiro, quebramos este mandamento quando atribuímos a Deus algo que ele não fez, disse ou quando alegamos estar nas Escrituras sem estar. No segundo, quebramos este mandamento quando fingimos nossas reais intenções. Vejam que não é quando controlamos nossas emoções, mas quando escondemos nossas intenções e estas têm o intuito de prejudicar, ou simplesmente, lhe dar ao próximo uma falsa compreensão da realidade.
Mateus 5:33-37 - "Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno." – Neste texto Ele aborda a questão do juramento, ou seja, da garantia da verdade. Nos instrui que nosso juramento, na verdade, é uma quebra do mandamento, pois não temos como cumprir muitas das coisas que juramos ou prometemos. Então devemos apenas nos firmar diariamente na verdade de modo que quando dissermos que sim ou que não todos ao nosso redor tenham tanta confiança que não seja preciso garantias adicionais além de nossa reputação.
Síntese
Este mandamento é um dos mais difíceis de cumprir. Quantas vezes não mentimos em nossa vida? Mentimos até para nós mesmos.
Quantas vezes não deixamos de cumprir aquilo que prometemos? Quebramos nossas promessas para nossos familiares e amigos próximos; e quebramos nossas promessas para nós mesmos e para Deus.
Graças a Deus que Ele olha para nós através dos feitos de Seu Filho, Jesus, o Cristo.
Os aguardamos nas próximas postagens.
"Maça, espada e flecha aguda é o homem que levanta falso testemunho contra o seu próximo. " [Pv 25:18].
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Graduado em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.
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