segunda-feira, 11 de agosto de 2025

⏳ O deus de Sacani ⌛

» Out of Series (11 de agosto de 2025)

Graça e Paz da parte de Deus, Pai, e de Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo!

Anteontem vi, por acaso (o grifo é proposital), um corte de um vídeo de uma conversa entre um rapaz chamado Felca, que se diz católico, e o youtuber Sérgio Sacani. Neste corte são feitas duas perguntas a ele e é sobre elas e suas respostas que conversaremos hoje.

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Para começar, se você não conhece o Sérgio Sacani, aqui vai uma pequena biografia. Ele é um conhecido youtuber de divulgação científica e geofísico. Entusiasta da astronomia seus vídeos giram quase sempre em torno desse tema. É uma daquelas pessoas carismáticas e que na sua frente dirá que tudo está ótimo, que as coisas podem ser assim para você e diferentes para ele, o que deve tornar bem fácil das pessoas gostarem dele, ao menos é isso que ele se esforça em demonstrar em frente a uma câmera. Pessoalmente não o conheço, então toda minha impressão vem do pouco que vejo em vídeos produzidos por ele mesmo (não sou assíduo espectador) ou por terceiros, então, peço perdão se minhas impressões de sua pessoa estiverem um pouco longe de sua verdadeira personalidade que pode ser melhor definida por quem convive cotidianamente com ele.

No entanto, apesar de que um dos motivos pelos quais prefiro não o acompanhar é o fato de que ele pertence a um grupo de pessoas com atitudes que considero inaceitáveis. Além da falsidade, este grupo destruiria a vida de opositores, se tivessem poderes para tal. Bem, mas este não é o assunto que queremos tratar, então vamos focar no que realmente nos trouxe aqui.

A primeira pergunta feita no recorte foi: “Ô, Serjão, você é ateu! Você não acredita em Deus. O ateu ele não precisa ter fé?”

Sua resposta foi um pouco picotada devido ao condutor da entrevista tentar extrair algumas falas dele, e, para melhor entendimento aqui, vamos pegar as partes da resposta que contém apenas as coisas interessantes, são:

1 – Tem um livro chamado a fé do ateu, né?

2 – Eu sou ateu, tá, mas os ateus me odeiam porque eu sou um ateu não militante.

3 – Agora, de onde vem o meu ateísmo? Como a gente estuda muito, lê muito sobre física, estudo muito sobre astronomia, astrofísica, cosmologia e tudo mais, não encaixa para mim nas coisas que a gente estuda, ter, por exemplo, um ser que criou o universo, que criou a Terra, que criou o ser humano e tal. Para mim, primeiro, eu acho que a vida aqui na Terra, do jeito que ela é, ela é uma obra do acaso.

4 - É um acaso da gente tá aqui, entendeu? E as coisas foram evoluindo ... na Terra... quase 5 bilhões de anos se passaram para as coisas evoluírem e chegarem no ponto que tá hoje. Então para mim, não precisa ter uma força, não precisa ter um ser, não precisa ter um Deus, não precisa ter nada. As coisas é uma coisa natural da evolução natural das coisas que levou a isso. Então assim, não é que eu tenho uma crença de que Deus não existe, eu tenho uma crença de que a evolução natural levou as coisas a serem do jeito que elas estão hoje, entendeu? Então não preciso ter uma força, um ser, uma mente, um nada para fazer aquilo.

A segunda “pergunta” foi: “eu sou católico e eu quero que você desmistifique para mim um dos argumentos do cristianismo que é mais, na minha concepção, acertado. Que é as coisas para gerar vida na Terra são muito bem pontuadas, muito bem pontuadas. A Lua tá numa posição certa, extremamente certa. A Terra, a quantidade de oxigênio e nitrogênio tem que ser exata. Deus que fez isso. Tudo tem que ser exato. É tão raro, é tão raro, tão precioso que na minha concepção só pode ter sido Deus.

E a resposta foi:

5 – É o acaso, cara!

É mesmo?

6 – É o acaso!

Mas é tão raro, é 0,000000001.

7 – Mas é o acaso, não é zero! Mas esse é argumento aí, é o argumento que todo mundo usa contra mim, entendeu? Quando eu falo assim e aí até o pessoal fala: "Pô, os ateus ficam bravos comigo". Por quê? Porque quando eu vou explicar o lance da vida inteligente na Terra, eu falo exatamente isso. Ó, pessoal, pra vida ter inteligente na Terra, você tem que ter a lua do jeito que é, o sol do jeito que é, Júpiter, tudo certo, tudo certinho. Aí, pessoal, aí, ó, você fica provando pros caras que Deus existe. Para mim é o acaso, cara. Para mim é o acaso. Surgiu ao acaso e uma outra coisa, de repente; e o universo não está nem aí para ter vida no ter não. E eu acho que não, porque tem um pessoal que fala assim, é muito grande para se importar, para se importar. E outra coisa que o pessoal, muita gente fala: "Não, porque existe um propósito da gente tá aqui." Eu acho que não existe propósito nenhum no universo nem nada.

Pois bem, este foram os trechos que nos interessam no momento e dos quais vamos discorrer sobre alguns pontos. Espero que a transcrição não tenha ficado complicada para entender. As respostas dele coloquei um número a frente para facilitar a indicação dos pontos que estamos abordando ao longo do texto. Então vamos lá, e para começar, como de costume, vamos olhar o significado do verbete.

Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Houaiss acaso é uma ocorrência, um acontecimento casual, incerto e imprevisível; uma casualidade ou eventualidade; é um caso fortuito, um acidente; é um desfecho, favorável ou não, de um acontecimento; uma sucessão de fatos resultantes de causas independentes da vontade; é sorte ou destino; no pensamento contemporâneo, imprevisibilidade dos eventos em decorrência da própria constituição do mundo objetivo, cujas recorrências e leis não dispensam oscilações probabilísticas, isto é, um grau relativo e frequentemente mensurável de incerteza e indeterminação (o que é contrário ao pensamento determinista na compreensão da natureza que foi consenso no meio científico e acadêmico até o Século XIX); aleatoriedade.

Daqui em diante vamos procurar abordar o assunto na mesma sequência das respostar para melhor organização. Então vamos lá.

Ponto “1.” – O livro que ele faz referência é o escrito pelo doutor em ciências da Religião, Dr. João Paulo Reis Braga. Se você adquirir este livro ou algum dos que tem assunto correlato clicando nos links abaixo você nos ajuda na manutenção do nosso trabalho.


A fé dos ateusNão tenho fé suficiente para ser ateuSe Deus existe, por que existem ateus?A ciência pode explicar tudo?


Ponto “2.” – Aqui temos da boca de um ateu e que convive no meio de ateus, que existe um grupo de ateus militantes. Aqui dois pontos a frisar: I. Em sua fala Sacani adota a postura correta para um ateu. Ateus, por definição, não deviam se importar com religiosos e com a defesa de uma não existência de Deus. Ninguém anda por aí tentando provar que algo sabidamente inexistente, realmente não existe. Sempre há alguém tentando provar a existência daquilo que creem existir, mas não o contrário e; II. Este grupo de ateus militantes não são apenas incoerentes com suas crenças, e não apenas se dedicam a provar que os teístas estão errados, mas alguns fazem parte do grupo que mencionei no início, que destruiriam os teístas, se tivessem poderes para tal. Alguns deles inclusive falam abertamente isto em seus canais do Youtube, até mesmo com ameaças de morte nos casos mais graves e com a tentativa de tirar o sustento nos casos mais brandos.

Ponto “3.” – Neste ponto temos a revelação do nome do deus do Sacani: acaso. Para o Sacani ele é a causa de todas as coisas. Ao contrário de muitos dos maiores expoentes do conhecimento que chegaram à conclusão de que quanto mais você estuda, mas Deus se faz evidente, para o Sacani, o deus que se evidenciou foi este: o acaso. Louis Pasteur, renomado cientista francês, reconhecido por suas descobertas nas áreas da química, microbiologia e medicina, e famoso por suas contribuições no estudo da fermentação, pela invenção da pasteurização e o desenvolvimento de vacinas, certamente diria que ele estudou pouco (vide nota “A.” ao final do texto). E o resultado de suas observações são muito opostas as que teve Isaac Newton (vide nota “B.” ao final do texto).

Ponto “4.” – Para quem não é determinista então, sim, estamos aqui por acaso, isto é, havia alguma chance de termos nascido ou não, ou de já termos morrido a esta altura, mas o acaso se resume apenas a isto, mera probabilidade. O acaso não é o motor ou o meio pelo qual as coisas existem como são. Não há este “universo de probabilidades” que se imagina ou que se quer fazer crer que exista. Para sustentar esta crença é preciso acreditar em coisas absurdas, por exemplo, é uma crença dele o multiverso, isto é, uma série infinita de tentativas onde em algum deles nosso universo existe da forma que é. Certamente ele nunca parou para pensar sobre as implicações desta crença, já que ele sequer fez uma busca para descobrir a verdade mais importante da existência humana: há ou não um Deus? E posso afirmar isto baseado em suas próprias palavras ditas neste mesmo vídeo. Também não há este determinismo de que seria o curso natural das coisas, uma evolução natural despropositada e aleatória não poderia, de forma alguma, chegar a um fim específico. Mas me deixe explicar melhor o que estou dizendo. Enquanto se existia a esperança de que em qualquer parte em que fosse encontrada água seria encontrada vida, a frase “onde houver água, a vida” era proferida sem cerimônia. Então, como por meio de processos aleatórios cegos fez formar vida na água que está na Terra (água que contém com todas as características que permitem a vida) e sua abundância no universo não gerou, ao menos até onde sabemos, nada. Certamente não foi falta de tempo e acredito que ele não diria que as probabilidades seriam diferentes aqui e acolá. Ao que me parece, por sua fala, que sua fé está nos processos naturais, ou seja, sua deusa Gaia, apoiada por seu deus Kronos e com uma ajudinha de sua deusa Tyche.

 

Agora um pequeno parêntese. Antes de tratarmos das demais respostas vamos abordar rapidamente o argumento utilizado pelo Felca. O argumento se chama “ajuste fino do universo”. A ideia é que tudo é tão perfeitamente organizado em unidades de medidas tão ínfimas que a aleatoriedade não seria capaz de as colocar todas juntas ao mesmo tempo. Quem fala, como o Sacani, que é possível só porque é assim, não entendeu nada de nada. Os pontos citados na elaboração da questão são apenas três, onde, apenas na Terra, existem mais de cinquenta onde, novamente, todos tem que estar finamente ajustados desde o início senão não haveria nem mesmo a possibilidade para que houvesse o acaso. Veja, por exemplo, que o Sacani acredita que a lua foi formada por um impacto de um planeta, conhecido como Theia, do tamanho de Marte na Terra (pois é, pergunte a qualquer um se um asteroide destes se chocasse com a Terra qual seria o resultado e veja que quem não crê em Deus tem que acreditar em cada coisa) e que ela tomou forma a cerca de 22 mil km da Terra. Agora pergunte a alguma inteligência artificial se seria possível surgir vida na Terra considerando isto e veja ela dizer algo como “seria muito mais difícil, se não impossível” (é, eu perguntei). Agora a lua se afasta da terra a cerca de 3,8cm por ano, o que ao longo de 4,5 bilhões de anos a colocou a uma distância de 384 mil km de distância da Terra. O tempo necessário para colocar a lua na distância que está hoje seria de menos de 1 bilhão de anos. Então, será que alguma vez foi considerado por ele que o tempo de 4,5 bilhões de anos de suposta existência da Terra não pode ser considerado totalmente para o surgimento da vida como existe hoje; e olha que estamos abordando apenas um dos mais de cinquenta elementos finamente ajustados e necessários para que ela exista.

Pontos “5.” e “6.” – O Sacani, ao que parece, não consegue entender que “acaso” não é causa. Voltemos um pouco ao início desta postagem, quando mencionei que vi este vídeo por acaso. Eu estava com um pouco de tempo e fui ver alguns vídeos no Youtube. Minhas preferências, nestas ocasiões, giram em torno de vídeos sobre investimento e notícias de geopolítica e, algumas vezes, assisto a vídeos de cristãos cujo assunto ache relevante. Não sou inscrito no canal do Sacani ou do entrevistador. Como podem ver, não há correlação entre meu hábito e a indicação do algoritmo da plataforma em me recomendar este vídeo específico, exceto pelo fato do apresentador se dizer católico. Isto é acaso. A causa disto ter acontecido foi minha disposição em assistir vídeos. Houve também uma ação: abri o aplicativo e cliquei no vídeo que me foi indicado mesmo sendo alheio a minhas preferências. Do outro lado também houve a predisposição deles de gravarem o vídeo e enviarem para a mesma plataforma. Estas duas coisas são arbitrárias, isto é, dependem da vontade. Mesmo que a evolução fosse realmente um fato (e aqui quero destacar a estreita relação entre ateísmo e evolucionismo), não é o acaso que dá origem as coisas.

Ponto “7.” – Cientificamente falando geralmente se usa termos como “altamente provável/improvável”, pois considera-se, devido ao conceito de falseabilidade apontado por Karl Popper, que nada é verdade absoluta ou uma impossibilidade absoluta. Isto quer dizer que se uma hipótese pode ser levantada e há meios para testá-la, então há alguma probabilidade da hipótese se mostrar verdadeira ou falsa. Esta definição científica traça claramente os limites da ciência, mas não os limites da realidade. Há coisas reais que não podem ser cientificamente comprovadas (ao menos não ainda e outras que não serão nunca). Por exemplo a própria teoria da evolução nunca passará nas condições estabelecidas para ser científica: a evolução não pode ser observada, não pode ser medida com precisão, não pode ser reproduzida em laboratório (nem por uma pessoa muito menos por várias), os resultados dos experimentos não são consistentes e, por fim, se tornou infalseável. E há também coisas que realmente são impossíveis. Por exemplo, quanto tempo você precisaria treinar seus músculos para que conseguisse dar um salto daqui da terra que alcançasse a lua? Isto mesmo, não importa quanto tempo, mesmo que você vivesse indefinidamente, não há como fazê-lo. É impossível.

Nada surge ao acaso. Como já disse, o acaso não é causa. O acaso não dá origem as coisas. Para que possa existir a possibilidade é necessário que haja, antes o caso. E mesmo que existe a possibilidade, se ela for extremamente baixa, é improvável que ela ocorra. Por exemplo, é possível que alguém ganhe mais de uma vez acertando os seis dígitos da Mega Sena, entretanto, isto nunca aconteceu, e, se formos considerar alguém que ganhe o prêmio duas vezes seguidas, então não será espanto se todos disserem que é “impossível”, mesmo que a possibilidade não seja zero. Isto porque ela tão infimamente pequena que pode ser considerada nula. Entretanto, para existir esta minúscula probabilidade para que, por acaso, venha a acontecer, é preciso que exista o caso em si, isto é, o jogo da Mega Sena e o sortudo apostador. O acaso não pode trazer nenhum dos dois a existência. O acaso também não pode definir as regras do jogo, nem quais os formatos dos objetos que conterão os números definidos no sorteio e nem quais números serão escolhidos, dentro dos possíveis, pelo apostador.

Veja ainda que o Sacani tem um entendimento panteísta de Deus. Bem parecido com o a crença que Einsten adotou após 1925, o que é conhecido como a definição de Deus de Espinoza (ou o deus de Espinoza). Um deus que é também a natureza, isto é, ambos têm a mesma substância, e que não se importam com a sua criação nem lhes deu qualquer proposito. Muito diferente do Deus descrito na Bíblia, que estando Ele separado de sua criação não a abandona a própria sorte, interagindo com ela para fazer cumprir Seu próprio propósito. E um destes propósitos é ter convívio com os homens que forem purificados pelo sacrifício realizado por Seu Filho Jesus, o Cristo, naquela cruz, na qual derramou seu sangue para o perdão de nossos pecados cometidos contra a perfeita santidade de Deus, Pai.

 

Bom, para concluir, cada um acredita no deus que quiser. Eu, particularmente, acredito no Deus descrito na Bíblia. Outros preferem crer no deus Acaso ou deus Sorte, que, por acaso, se a pessoa não der muita sorte, terá uma vida ruim e uma morte pior, e, por acaso, se der sorte, após a morte não existirá nada, além do acaso, mas, se não der tanta sorte, nem será exposto ao acaso, mas ao destino certo, que, não por acaso, e para sua falta de sorte, será pior que sua vida e sua morte.

A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!

Oz. B. Silva
Técnico em Informática, Graduado em Matemática e Servo do Deus Altíssimo e autor do blog http://sepade.blogspot.com

Notas:

A. – Frase de Loius Pasteur: “Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima”;

B. – Frase de Sir Isaac Newton: “"A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta."

Fontes:

• Hipótese do grande impacto. Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3tese_do_grande_impacto. Acesso em: 11 de agosto de 2025;

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

📘 Feliz ano novo: O segredo para uma nação próspera 📖

 » Out of Series (01 de Janeiro de 2025)

Graça e Paz da parte de Deus, Pai, e de Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo!

Dando continuidade ao ciclo de giros que nosso pequeno planeta faz em torno do Sol mais um ano se vai, e mais um ano se inicia. Com ele renovamos nossos projetos, que muitas vezes nem foram iniciados ou concluídos. Refazemos nossos planos, dos quais alguns sequer foram escritos. Nos comprometemos em sermos pessoas melhores, companheiros mais próximos, famílias mais amorosas e cristãos mais fiéis. Enfim, no futuro, sem dúvidas, seremos melhores!

Você deve ter lido a introdução e pensado que me equivoquei na publicação e enviei a mesma mensagem do, hoje, ano passado. Mas já percebeu neste momento, entretanto, que apenas a introdução foi mantida praticamente a mesma. Resolvi mantê-la (e talvez a mantenha ainda por muito tempo) pois ela faz muito sentido para mim e espero que também para você. Neste último ano, apesar de ter concluído alguns projetos, em sua maioria apenas iniciei. Outros sequer saíram do papel ficando apenas no desejo de realizá-los em neste (espero).

Não consegui estudar o suficiente. Não li a quantidade de livros que pretendia (apesar de que dezoito concluídos e mais dois encaminhados ainda é um número que eleva a média geral do brasileiro, principalmente se restringirmos o universo pesquisado a um que eu possa me encaixar de forma abrangente). Não consegui escrever muito e não concluí nenhum dos livros que estou produzindo (no momento são quatro e mais um iniciarei em breve). Não consegui manter a constância nos exercícios físicos. Não consegui ler mais uma vez a Bíblia inteira em um ano (se bem que da forma que fiz consegui a ler em três. Se quiserem saber qual plano utilizei deixem comentários pedindo que faço uma nova postagem contando como foi, talvez um vídeo para o Youtube, verei qual a melhor forma de apresentar). Com tantas coisas sem conseguir avançar do jeito que imaginei nem tentei começar todos os outros projetos.

Mas, apesar de ter tantas coisas não concluídas, consegui algumas conquistas, principalmente na minha preparação financeira para o futuro. Consegui avançar na organização das finanças pessoais e nos investimentos (apesar de que este foi um ano terrível para investidores brasileiros. Foi, inclusive, o pior ano da bolsa de valores desde 2015 quando vista em dólar. Para muitos investidores mais novos como eu, que tem menos de uma década, deve ter sido o pior ano). Também aprendi a dominar um pouco melhor minha ansiedade e me conhecer um pouco melhor. Também me dediquei um pouco mais a família e perdi menos tempo com futilidades. Então, em resumo, pessoalmente não foi um ano ruim, mas também não foi aquele ano memorável que esperamos e que (creio) raramente acontecerão.

Espero que vocês tenham sido mais disciplinados do que eu consegui ser e tenham também conseguido melhores resultados.

Agora, saindo desta retrospectiva e indo para a mensagem, objeto principal deste texto.

Vínhamos de uma expectativa contraditória em relação ao país. Enquanto percebíamos as dificuldades que viriam, tanto pelo avanço do tempo em direção ao fim, onde as coisas tenderão a ficarem cada vez piores - como profetizado nas Escrituras - quanto pelo histórico do atual governo e do estado em que deixaram o país após dezesseis anos de um mau governo atrás do outro (não que os outros tenham sido lá muito diferentes, cada um com suas dificuldades, mas ao menos me parecia que seria uma época de mais liberdade e oportunidades) – lembrando que o Temer estava na chapa do governo eleito em 2014 – e desta vez sem ter dado tempo do país se estruturar minimamente e sem contar com as vantagens de um mundo em rápido crescimento, como aconteceu no período de 2002 a 2008, até a crise (que ficou conhecida como crise do subprime) interromper essa rápida expansão de crescimento mundial - movido a endividamento dos países e abertura do mercado chinês para o mundo – e, por outro lado, o otimismo de grande parte do setor financeiro (entendam que quando falo assim me refiro mais especificamente ao grupo de pessoas que detém muito dinheiro e que exercem poder e influência a partir do uso do dinheiro) que se utilizaram da mídia (quase totalmente nas mãos dessas mesmas pessoas, sejam diretamente ou indiretamente através de contratos de marketing) para, como sempre, manipular a percepção da população criando o ambiente necessário para que possam aumentar seu próprio poder e influência.

Olhando para a Bíblia podemos encontrar três “tipos de períodos de crises” distintas das quais o povo de Deus passa por muitas dificuldades.

No primeiro vemos os “povos” passando por momentos de sofrimento generalizado como, por exemplo, em períodos de fome em uma determinada região, como quando Deus levou o povo ao Egito, através da preparação antecipada da sua ida por meio de José, o qual foi usado para auxiliar na sobrevivência de muitas pessoas e povos, especialmente do povo escolhido de Deus que estava começando a se desenvolver.

No segundo temos os tempos de crises quando Deus começa a agir para reestabelecer seu povo. Quando aquele povo estava ameaçado de ser extinto pelos egípcios Deus usa Moisés como meio para retirá-los da servidão e marchar em direção a construção de uma nação; ou quando o povo volta a sua terra e começa a reconstruir as cidades após os períodos em que estiveram vivendo como conquistados nas terras dos conquistadores.

No terceiro, e este é o ponto no qual queremos dar mais ênfase, pois vejo que estamos hoje vivendo situação similar, que é quando o povo se desvia dos caminhos de Deus e passam a cometerem o pecado da idolatria. Nestes momentos Deus tem “abandonado” seu povo e lhes colocado em situações de crise profundas. A idolatria é, sem sombra de dúvidas, o pior pecado e um dos mais fáceis de serem cometidos (vamos ignorar aqui o pecado da blasfêmia contra o Espírito Santo por não haver certeza de qual seja este terrível pecado, pois a Bíblia não deixa claro qual ele é e quaisquer coisas sobre isto são apenas conjecturas). A idolatria é justamente contemplada no primeiro mandamento da Lei de Deus (no chamado Decálogo): “Não terás outros deuses diante de mim.” [Ex. 20:3].

Muitas vezes o povo passou a adorar outros deuses, trocando o verdadeiro e único Deus por imagens de esculturas. Sempre foi um povo teimoso e fácil de se desviar [Ex. 32:7-10]. Mesmo diante de todos os sinais a que constantemente presenciavam ainda assim facilmente se deixaram influenciar pelos costumes dos pagãos. É bem mais fácil adorar um objeto pois ele é visível e palpável. As vezes imagino que a raiz da idolatria é a própria natureza pecaminosa do homem que quer ser deus o que, aliás, foi o germe do pecado no Éden: sereis iguais a Deus, foi a ideia que, em suma, a serpente usou para fazer a humanidade cair.

Lemos como quando os reis e o povo se desviavam para a idolatria como Deus os punia. Por vezes foram entregues nas mãos de outras nações. Algumas vezes levados cativos. Em outras espalhados pelo mundo. Em muitos momentos suas cidades e suas casas foram devastadas e em outras ocasiões a terra foi ferida deixando de produzir o alimento sendo, assim, entregues a fome.

O que, em nossos dias, esperamos que Deus faça com uma nação em que o dito “povo de Deus” está entregue a idolatria? Tudo e quaisquer coisas têm mais de nossa atenção e empenho. Nosso coração tem estado em coisas, e dificilmente tem estado em Deus. O quê, onde ou quem tem ocupado nossos pensamentos? Assim é inevitável que estejamos levando nosso país e nossas vidas para uma situação de sofrimento. Aviso da parte de Deus nunca faltou para o seu povo: “Guardai-vos não suceda que o vosso coração se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos prostreis perante eles; que a ira do SENHOR se acenda contra vós outros, e feche ele os céus, e não haja chuva, e a terra não dê a sua messe, e cedo sejais eliminados da boa terra que o SENHOR vos dá” [Dt. 11:16-177] e “Se eu cerrar os céus de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo” [2Cr. 7:13].

A solução é simples. Veja que estou dizendo que é simples, não que seja fácil, pois vai precisar de esforço e empenho de nossa parte, tanto individualmente quanto como Igreja, como corpo, unidos em uma única direção, com o pensamento voltado para um único objetivo, um único alvo a ser atingido. Vejamos qual a orientação que o próprio Deus nos dá: “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” [2Cr. 7:14].

Os convido, então, a fazermos deste e dos próximos anos tempos dos quais estaremos nos voltando para os retos caminhos do Senhor Deus, nos convertendo dos maus caminhos antes trilhados e abandonando os falsos deuses que tomamos para nós (mesmo que o tenhamos feito inconscientemente) e, humilhados, oremos a Ele, arrependidos.

Comecemos hoje, pois este trabalho não é tão pequeno e fácil que possa ser realizado do dia para a noite, mas estejamos certos de que Ele é fiel para cumprir Sua Palavra e restaurar esta terra dando a Seu Povo, Sua Igreja, fartura nunca dantes gozada por esta geração.

 

A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!

 

Oz. B. Silva

Técnico em Informática, Graduado em Matemática e Servo do Deus Altíssimo e autor do blog http://sepade.blogspot.com

 

Fonte:

https://www.poder360.com.br/poder-economia/bolsa-cai-299-em-dolar-em-2024-e-tem-pior-resultado-desde-2015/

segunda-feira, 11 de março de 2024

⏳ Se estes se calarem ⌛

» Out of Series (11 de março de 2024)

No carnaval deste ano houve algo atípico e devemos fazer alguma reflexão sobre isso. Deixando de lado toda a podridão, que ano após ano aumenta, e sem “fulanizar” a questão, pois os nomes dos “atores” são o de menor importância aqui, queremos abordar alguns pontos que mais me chamaram atenção.


 

O enaltecimento do mal

Teremos que refletir, aqui, em primeiro lugar, sobre como rapidamente saímos do estado de banalização do mal para o do seu enaltecimento.

Imagino que todos já saibam do suposto envolvimento de algumas das escolas de samba com parte do crime organizado, seja diretamente com ligações com bicheiros, milicias e facções, sejam indiretamente por meio de torcidas organizadas ou outros “agentes” que agem sob suas influências. Também é de conhecimento geral que, a cada carnaval, mais as pessoas se afundam no pecado com prazer e que, a cada desfile, o mal e os que o praticaram vem sendo enaltecidos. Assim, faz valer a máxima de que “quem paga a banda, escolhe a música”. Algumas das matérias que falam sobre essas supostas ligações estão na seção “Fontes” ao final do texto.

Em passado recente homenagearam o próprio diabo, agora tratam bandidos como heróis e policiais como demônios. Não estivéssemos atentos aos acontecimentos e sua evolução estaríamos envoltos em um grande paradoxo: a busca da paz e da tranquilidade fortalecendo o mal e buscando o caos.

Mas a reflexão que queremos trazer aqui é o que está escrito em Isaías 5:20: “Que aflição espera os que chamam o mal de bem e o bem de mal, a escuridão de luz e a luz de escuridão, o amargo de doce e o doce de amargo!” (NVT – Nova Versão Transformadora).

Ora, não é possível que se confunda o que é bom com o que é mau, sem que lhe seja cobrado o preço da perversão. Isto mostra a degradação moral e intelectual do indivíduo. Ele já está com sua mente cauterizada (gosto de chamar de “conformado”, devido ao teste de Asch) e em sua religiosidade distorcida está sacrificando a si mesmo e aos que estão a sua volta neste culto macabro.

Sair desta via sem que a Luz ilumine seus passos e sem que as escamas de seus olhos sejam retiradas pelo Espiro Santo é impossível; não há como perceberem a trilha que lhes desviaria da perdição. E, como neste caminho que seguem não há felicidade duradoura, cada vez mais farão coisas piores, pois este deus a quem preferem servir não se satisfará até ter destruído suas vidas.

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O evangelho pregado em qualquer lugar e tempo

Neste segundo ponto queremos refletir sobre se há lugar e tempo certos para a pregação do evangelho.

Este certamente foi o ponto que causou maior polêmica. Para muitos não é conveniente a pregação do evangelho no meio daquele culto pagão, regado a blasfêmia, bebedeira e promiscuidade, à guisa dos cultos gregos e romanos da antiguidade. Que seria como atirar a Santa Palavra do Senhor no meio da podridão do pecado ou, usando termos mais conhecidos, como atirar preciosas pérolas aos porcos que chafurdam na lama. E este é realmente um ponto que me fez muito refletir.

Geralmente aproveitamos estes momentos em que o mundo se afunda um pouco mais em direção ao abismo (perdição programa e agendada, o diabo é um brincante mesmo) para nos afastarmos dos centros urbanos e participarmos de retiros espirituais com intuito de, saindo da rotina corrida do dia a dia, nos aproximarmos mais dos irmãos e de Deus. Este ano tive oportunidade de fazê-lo, e foi muito proveitoso. Certamente senti a presença de Deus e, juntamente com os irmãos, nos alegramos com isso. Mas, por outro lado, senti o peso da responsabilidade após estes eventos e usando como desculpa as dificuldades que é pregar o evangelho em momento tão desfavorável, venho tentando me justificar, desde então.

Já saí com um grupo a evangelizar em períodos como esse, no passado, agora um tanto distante, e, mesmo que naquela época não me parecesse que o pecado e o mal eram tão intensos quanto os percebo que os são hoje, me foi difícil. Muitos empecilhos se levantaram e fomos bastante hostilizados. Sofremos ataques espirituais e sentimos tristemente os olhares de ódio e desprezo que nos foram direcionados. Senti na pele, e meu instinto de sobrevivência (ou, se você quiser chamar, minha covardia) não me deixam animados para fazer tal coisa novamente. Só posso pedir misericórdia a Deus e que, sendo de sua vontade que tal coisa se repita no futuro, que ele me capacite, pois de mim mesmo não terei condições de sequer dar um passo nesta direção.

Minha inquietação vem da consciência que tenho de que a maior dádiva que nos foi concedida após a salvação é o privilégio de levar as boas novas de salvação a outrem. Como cristão esta é nossa principal missão. Os apóstolos dedicaram todo o resto de suas vidas, do momento em que foram chamados e capacitados até suas mortes, neste fim.

Assim me encontro dividido entre a certeza de que é bom buscar e estar na presença do Senhor e a dúvida se estou fazendo a coisa certa ao, nestes momentos, estar fugindo a responsabilidade de levar a Sua Palavra aqueles que se perdem, apesar de que meu pensamento quanto ao que prego ser um tanto diferente dos demais e precisarei me ocupar um pouco de explicar isto.

A finalidade da pregação do evangelho

É comum que você ouça que a pregação do evangelho é para salvação, afinal é isto que está explicitamente escrito: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” [Rm 1:16], então será um pouco estranho para você o que direi a seguir. O motivo pelo qual pregamos o evangelho é muito mais para condenação do que para salvação. Evidentemente que esperamos que, ao pregarmos, vidas sejam transformadas pelo poder da Palavra e que sejam salvos, e sabemos que isto acontecerá, entretanto, pensando friamente sobre o tema, e não posso evitar já que minha mente funciona assim (como dizem, mente de matemático funciona diferente) sabemos que muito mais pessoas ouviram a pregação da Palavra de Deus apenas para serem condenados por Ela: “Entrai pela porta estreita ( larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela ), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.” [Mt 7:13-14].

Assim, quando prego o evangelho, peço a Deus que vidas sejam salvas, mas peço mais ainda que a Sua Palavra seja ouvida como está Escrito: “Se eu não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.” [Jo 15:22] e assim não só odeiem a Cristo sem saber o motivo, mas, ainda pior, o odeie sabendo que Ele os amou e a si mesmo se entregou para os salvar, sofrendo na carne a punição que era nossa; derramando o seu sangue; entregando sua vida para cumprir a pena que seria nossa e que será aplicada, por fim, a todos que a quiserem receber.

Se estes se calarem

Indo agora para o último ponto que quero abordar sobre o assunto, chamarei esta seção com o mesmo título dado a esta postagem, pois quando ouvi toda a repercussão na internet (como já mencionei, estava em retiro espiritual e, portanto, afastado dos acontecimentos) e os atores envolvidos (digo “atores” pois foram vários que o fizeram) me lembrei imediatamente da passagem: “Mas ele lhes respondeu: Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão.” [Lc 19:40].

A princípio não quis me manifestar sobre o assunto a não ser para tratar das falas da cantora baiana, o que fiz em um vídeo que está em nossos canais (os links estão também na seção das “Fontes”). Como podem ver pelas minhas palavras o evento me tocou deveras. Não consegui criticá-los ou aplaudi-los. Ainda estou dividido. Mas duas coisas posso dizer com certeza: uma é que a quantidade de pessoas que ouviram aquela mensagem não consigo nem imaginar; e a segunda é que algo grande irá acontecer em breve pois o tempo do fim se aproxima. Talvez não em cinco anos, como dito na ocasião, e talvez não antes de 2030 ou 2050, mas todas as forças espirituais têm movido apressadamente seus sacerdotes o que me dá a certeza que o pouco tempo que restava para o diabo está terminando [Ap 12:12].

Me peguei então a pensar vendo as críticas feitas por aqueles que deviam estar pregando o evangelho e, como eu, se abstiveram de fazê-lo - ou, pior, vem se abstendo continuamente, independente das circunstâncias, das datas e locais - se, ao invés de tecerem críticas não seria motivo de vergonha, para nós, que Deus teve que levantar pedras para clamar nos locais em que multidões ouviram, de uma só vez, para que, uns sejam posteriormente salvos, e outros, em sua maioria, claro, condenados?

Não estamos nós, agora, dizendo a Deus que cale as pedras, não porque seremos nós que iremos fazer a Sua obra, pois é dever nosso e não o negligenciaremos, mas porque não suportamos, como os fariseus disseram a Jesus naquela ocasião, ouvir que outros foram escolhidos para nos substituir porque fomos servos inúteis? Não é puramente por inveja ou vergonha que estamos reclamando até das pedras?

Que Deus tenha misericórdia de nós.

"Que a graça e a Paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês." (I Co. 1:3)

DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!

Ozires de Beserra da Silva

Técnico em Informática, Graduado em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.


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Fontes:

https://www.gazetadopovo.com.br/sao-paulo/vai-vai-entenda-investigacao-aponta-relacao-entre-pcc-e-escola-de-samba/;

https://www.intercept.com.br/2024/02/07/como-a-negociacao-com-o-jogo-do-bicho-garantiu-a-sobrevivencia-das-escolas-de-samba-do-rio/;

https://buzzfeed.com.br/post/5-lideres-de-escolas-de-samba-do-rio-envolvidos-com-o-crime;

https://blog.tnh1.com.br/contextualizando/2024/02/13/deputado-federal-alagoano-acusa-escola-de-samba-de-sao-paulo-por-relacao-com-o-crime-organizado/;

https://www.terra.com.br/diversao/carnaval/2023/carnaval-ou-futebol-entenda-relacao-entre-as-escolas-de-samba-e-torcidas-organizadas,9b7ff095cf78ee628f5cc3daf0e200e930rgxk6g.html;

https://www.conexaopolitica.com.br/colunas/o-que-ha-por-tras-das-escolas-de-samba/;

https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/os-lacos-das-torcidas-organizadas-com-o-trafico-de-drogas-e-faccoes-criminosas/;

https://youtu.be/nxs0LMA4C20;

https://odysee.com/@SePaDe:e/O-deus-de-Ivete:6;

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segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

📘 Feliz ano novo: aqui, ali ou alhures? 📖

» Out of Series (01 de Janeiro de 2024)

Graça e Paz da parte de Deus, nosso Pai, e de Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo!

Dando continuidade ao ciclo de giros que nosso pequeno planeta faz em torno do Sol mais um ano se vai, e mais um ano se inicia. Com ele renovamos nossos projetos, que muitas vezes nem foram iniciados ou concluídos. Refazemos nossos planos, que nunca foram escritos. Nos comprometemos em sermos pessoas melhores, companheiros mais próximos, famílias mais amorosas e cristãos mais fiéis. Enfim, no futuro, sem dúvidas, seremos melhores!


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Infelizmente esse futuro não chegará para a maioria das pessoas e você já deve ter se dado conta disso. Isto porque, nós, por nós mesmos, nunca seremos tão bons quanto queremos; e nem tão excelentes quanto os outros esperam que sejamos. Ressalvado, é claro, as raríssimas exceções, os quais são a prova de que podemos, desde que estejamos dispostos a abdicar de nós mesmos e deixarmos o Espírito Santo agir e trabalhar em nós. Sim! Este é o único modo: Cristo em nós, a esperança da glória! (Cl. 1:27). Somente Ele é capaz de começar boa obra em nós e, começando, irá completá-la até o dia de Sua volta (Fp. 1:6).

É necessário, entretanto, ter fé e quanto mais perto estamos do fim, mais difícil será mantê-la. Falo do fim, pois a cada dia mais nos aproximamos dele (do nosso próprio ou da Sua volta, independentemente, iremos encontrá-lo dentro de algum tempo) mais difíceis as coisas vão ficando de acordo com Sua própria palavra: “No mundo, passais por aflições” (Jo. 16:33) e, como disse São Paulo: “... nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis ...” (II Tm. 3:1). Quando atentamos para as coisas que vem acontecendo, e olhamos para o futuro, ficamos desalentados: o mundo caminha para uma nova espécie de governo totalitário; as instituições, para a falência; os povos, para a depravação total; os fiéis, para o paganismo. É difícil prever algo de bom surgindo se olharmos apenas para os acontecimentos do mundo e as notícias sobre ele.

Em nosso país não é muito diferente. Ouvi durante todo o ano, em todos os dias, uma única boa notícia que se repetia: hoje está melhor do que estará amanhã!

Diante de todo o caos que nos cercam, me angustio e, no meu desespero me deparo com a pergunta: há saída?

Ouço, frequentemente, como resposta a quem faz a pergunta relacionado ao estado do nosso país: “sim, o aeroporto”. Para alguns talvez seja realmente uma solução possível, mas não para a maioria. Não é de bom tom tomar as exceções pela regra. Se quiséssemos fazer uso desta falácia poderíamos citar o exemplo de Abraão, que foi chamado por Deus para deixar sua terra e ir para outra que ele nem sabia qual seria. Mas, quando deixamos a própria Escritura falar vemos que ele morreu sem ter acesso ao local que aguardava. Vejamos o texto, pois ele é muito significativo, e atentem para nossos grifos: “Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia. Pela fé peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador”.

Sair do seu país; do seu estado; da sua cidade; do seu bairro; da sua rua; da sua casa; da sua igreja; talvez seja a solução para algum problema que você está passando, mas quanto maior for a escala da mudança, mais difícil será; e, se você não está disposto a fazer algo para melhorar sua situação no lugar em que você está agora, qual razão você terá para lutar em outro lugar? Não será apenas o fato de que você já tomou uma iniciativa (no caso a da mudança)? E por que não toma a iniciativa de melhorar a situação agora mesmo, sem precisar de uma mudança física, apenas de atitudes e pensamentos?

Se olharmos para o que acontece geralmente, quando a situação está difícil é castigo de Deus para o seu povo. Há diversos exemplos disso, mas vamos citar o contexto que abre o livro de Neemias: os judeus estavam em pecado e Deus permitiu que fossem atacados pelos Assírios e pouco mais de um século depois, pelos babilônicos e, em ambos os casos, fossem derrotados. Muitos morreram em batalha ou em decorrência da violência, das doenças, da seca e da fome. Outros foram levados como escravos e sujeitados a todos os tipos de trabalhos. Outros conseguiram fugir e se espalharam pelo mundo. Outros ainda se esconderam e viviam, mesmo durante cinquenta anos, nos escombros da cidade, ainda destruída, em grande miséria e desprezo. Como já disse, por muitas vezes eles foram espalhados pelo mundo. Em todas Deus cumpriu o Seu Propósito e Sua Palavra.

Certamente quanto maior for a escala da mudança mais difícil será para alterar a situação, mas cada um deve se ocupar das batalhas que se lhe apresentam; Deus não dá a cruz maior do que possamos suportar (o texto de I Co. 10:13 fala de tentação, mas creio, sem prejudicar a verdade bíblica, poder parafrasear desta forma). Então, para começar, por que não se dispor a melhorar sua igreja? – Entenda, “sua” me refiro a igreja que você frequenta, e a qual, espero, que faça parte dela, assim como parte do Corpo da Noiva de Cristo. – Certamente este é um lugar onde você poderá contribuir muito e fazer a diferença na vida de alguém. Esta seara está sempre precisando de trabalhadores e Seu dono é quem dá as ferramentas necessárias para executar a tarefa. Aqui não há trabalho de maior ou menor valor, afinal, no Reino dos Céus, aquele que serve é maior do que quem é servido (Lc. 22:26-27) e quem quer ser o primeiro, seja o último (Mc. 9:35). E ainda, como dizem: é muito melhor dar do que receber.

Sei que não é simples, ou fácil. Requer esforço, paciência e perseverança. Sem isto só lhe restará a fuga. Ir para longe e, em geral, não conseguir mudar nada nem na sua vida, nem na dos outros, e ainda passar a viver enganosamente, por puro ego; só para não parecer que fez a escolha errada. Lembre-se do filho pródigo (Lc. 15:11-32) e reflita; talvez você esteja em pior situação que ele.

Sim, eu sei, pessoas são difíceis e, apesar da igreja ser uma instituição divina, está repleta de pessoas humanas e, portanto, falhas. Cheias de erros e defeitos. Aliás, sua existência (da Igreja, digo), é realmente um milagre, já que é o lugar com a maior concentração das piores pessoas, afinal, é o hospital de Cristo, onde apenas os doentes vão buscar soluções para seus problemas.

Pense, então comigo, se as coisas estão ruins em toda parte, talvez ficar e lutar para que as coisas aconteçam seja uma solução melhor do que abandonar, fugir ou recomeçar em outro lugar. Estamos onde estamos porque Deus nos colocou neste lugar e, como peregrinos na terra da promessa, habitamos em tendas, buscando um conforto mínimo, como estando em terra alheia, em país estrangeiro, trilhando o caminho que nos conduz ao Lar Celestial, assim como fizeram os antigos.

E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de ...” tantos outros, “... os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros ... Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra. Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa, por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados” (Hb. 11:32-40).

Encerro então parafraseando a oração feita por Neemias: “... Ah! SENHOR, Deus dos céus, Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos! Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos, abertos, para acudires à oração do teu servo, que hoje faço à tua presença, dia e noite,” pelos Teus escolhidos, estes que são “teus servos; e faço confissão pelos” nossos pecados, “os quais temos cometido contra ti ... Temos procedido de todo corruptamente contra ti, não temos guardado os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que ordenaste ... Lembra-te da palavra que ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Se transgredirdes, eu vos espalharei por entre os povos; mas, se vos converterdes a mim, e guardardes os meus mandamentos, e os cumprirdes, então, ainda que os vossos rejeitados estejam pelas extremidades do céu, de lá os ajuntarei e os trarei para o lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu nome. Estes ainda são teus servos e o teu povo que resgataste com teu grande poder e com tua mão poderosa” (Ne 1:5-10) através do sangue precioso do Teu Amado Filho, Jesus, Nosso Senhor e Salvador.

A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!

Oz. B. Silva

Técnico em Informática, Graduado em Matemática e Servo do Deus Altíssimo e autor do blog http://sepade.blogspot.com

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