terça-feira, 11 de agosto de 2015

.: Uma pergunta pode mudar uma história :. (11 de Agosto de 2015)


- A Bíblia se contradiz quanto as pragas do Egito que mataram os animais?
Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre as pragas que mataram os animais no Egito:
“Deus mata todos os animais dos egípcios com uma forte pestilência. Nenhum sobreviveu a pestilência (Êxodo 9:3-6). [… eis que a mão do SENHOR será sobre o teu rebanho, que está no campo, sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre o gado e sobre as ovelhas, com pestilência gravíssima. E o SENHOR fará distinção entre os rebanhos de Israel e o rebanho do Egito, para que nada morra de tudo o que pertence aos filhos de Israel. O SENHOR designou certo tempo, dizendo: Amanhã, fará o SENHOR isto na terra. E o SENHOR o fez no dia seguinte, e todo o rebanho dos egípcios morreu; porém, do rebanho dos israelitas, não morreu nem um.]”
“Deus mata todos os animais dos egípcios com uma chuva de granizo (Mas eles já não haviam morrido com a pestilência?) (Êxodo 9:19-21, 25) [Agora, pois, manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; todo homem e animal que se acharem no campo e não se recolherem a casa, em caindo sobre eles a chuva de pedras, morrerão. Quem dos oficiais de Faraó temia a palavra do SENHOR fez fugir os seus servos e o seu gado para as casas; aquele, porém, que não se importava com a palavra do SENHOR deixou ficar no campo os seus servos e o seu gado. Por toda a terra do Egito a chuva de pedras feriu tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais; feriu também a chuva de pedras toda planta do campo e quebrou todas as árvores do campo.]”
Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.
O que digo? Temos que ter em mente que algumas narrativas bíblicas, apesar de serem apresentadas sequenciadas, em alguns eventos se demanda um determinado tempo, que por vezes não são especificados no texto. Este é um exemplo disso. Das 10 pragas que vieram sobre os egípcios (Ex. 7:1 a 12:41) apenas 3 delas tem descrito o tempo de duração. Das 3 que foram relatadas a 9ª, que teve a menor duração, sem contarmos o intervalo do fim de uma ao início da outra, foram 3 dias. A 1ª e a 10ª foram 7 dias. Podemos acreditar que as demais também demandaram um tempo mais longo, especialmente da 3ª a 6ª. Também podemos acreditar que entre uma e outra houve algum tempo, de modo que o Faraó viesse a acreditar que outros castigos não viriam e assim não libertava os hebreus de seu cativeiro, tendo, portanto, seu coração endurecido (Ex. 4:21; 7:3, 13, 22; 8:15, 19, 32; 9:7, 12, 34, 35; 10:20, 27; 11:10).
Quanto aos animais da 5ª praga, podemos ler no texto que apenas os animais de “maior porte”, usados para alimentação, transporte e trabalho, foram afetados e apenas, e somente apenas, dos egípcios, de sorte que os mesmos animais dos hebreus não foram “atingidos”. Mesmo que imaginássemos que o tempo entre a 5ª e a 7ª pragas não fosse muito longo, os egípcios podiam ter “tomado” uma parte dos animais dos hebreus, já que eram seus escravos, ou mesmo ter comprado em regiões próximas, já que era uma civilização bastante rica; e que, ainda, podemos lembrar, muitos comerciantes vinham vender objetos, escravos e animais na terra do Egito (Gn. 37:36).
Espero que estas poucas palavras sejam suficientes para esclarecer este ponto e que os leitores tenham uma nova percepção da Escritura Sagrada.
Peço a Deus que ilumine nossas mentes, nos dando discernimento e entendimento da Sua Palavra.
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Concluinte do Curso de Licenciatura em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.

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