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Amar Não é Pecado, por Luan Santana
Nesta
segunda postagem de “Cuidado com o que ouve!” não estamos trazendo a mensagem “por
trás da letra”, mas como os conceitos tem sido misturados e invertidos e, estes
conceitos distorcidos, vem influenciando a sociedade, especialmente aqueles que
estão em fase de formação de caráter e ideias. Talvez achem que eu possa estar
exagerando um pouco, mas tenho a meu favor o estado atual da sociedade, em que
muitos dos valores estão totalmente invertidos e o que antes era errado e
inaceitável agora é o certo e normal (ao menos na visão do mundo). No entanto o
certo será sempre certo e o errado será sempre errado mesmo que todo o mundo
lhe tente convencer do contrário.
Para
esta segunda postagem escolhemos uma música que é interpretada por Luan Santana
para abordar o tema do mais sublime sentimento que foi dado a conhecer ao
homem: o AMOR. Apesar da letra desta música ter 65 linhas cerca de ¾ dela se
repetem então não vamos colocar as repetições. Vamos a ela:
1-Eu tô apaixonado
2-Eu tô contando tudo
3-E não tô nem ligando pro que vão
dizer
4-Amar não é pecado
5-E se eu tiver errado
6-Que se dane o mundo
7-Eu só quero você…
--
8-Eu não sei de onde vem
9-Essa força que me leva pra você
10-Eu só sei que faz bem
11-Mas confesso que no fundo eu duvidei
12-Tive medo, em segredo
13-Guardei o sentimento e me sufoquei
14-Mas agora é a hora
15-Vou gritar pra todo mundo de uma vez
(As próximas 50 linhas
são repetições destas 15 primeiras)
Letra de Adliel Martins Rodrigues, Daniel Rodrigues
Alves, Marcia Regina Araujo Farias de Oliveira, Marco Aurelio Ferreira •
Copyright © Warner/Chappell Music, Inc
Fonte:-Google Play Music
Nesta postagem vamos focar nas linhas 1
a 6, pois as linhas de 7 a 15 apenas vem explorar o que está sendo dito na
linha 1. Como a linha 4 é também o título da música vamos começar por esta
frase. Ela retrata o maior erro da atualidade. Sob a alcunha do amor a
humanidade tenta validar todo tipo de pecado. Apesar do amor ser o maior dom
existente, ele não pode modificar a justiça. Não se pode fazer tudo “por amor”
e não esperar que seus erros não sejam punidos. Matar por amor, roubar por
amor, trair por amor, e quantos mais outros absurdos vamos tendo conhecimento
sempre que paramos para observar os noticiários. Decerto que isso não é amor, e
mesmo que fosse não pode anular ou modificar a justiça. Em outras palavras, o
amor não valida o erro. A humanidade tem pervertido o real significado deste
sublime sentimento. Então vamos entender o que é o amor nas palavras do
Apostolo Paulo (o texto entre {} é nosso):
“O
amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana {não há
vaidade, não há mentira}, não se
ensoberbece {não lhe torna superior aos demais}, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não
se exaspera {não fica furioso}, não
se ressente do mal {não guarda rancor ou ressentimento}; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; ...” I
Coríntios 13:4-8a.
Baseado nesta descrição já podemos
invalidar logo de cara muita coisa que se faz de errado e tenta se validar
dizendo: “é por amor”. Veja que o amor é benigno, ou seja, ele não faz o mal.
Matar, trair, roubar, tudo isso vem a fazer mal a alguém. Muitos dos
relacionamentos tem terminado porquê o tempo todo uma das partes estava
buscando os seus próprios interesses e não o do outro. O tempo todo se fica
furioso com o outro e guarda rancores e ressentimentos, e com isso qualquer
sentimento que existia vai sendo minado. E este relacionamento com certeza não
era amor. Você pode estar tentando justificar seu relacionamento dizendo que
não está fazendo mal a ninguém, mas veja que o amor também não é inconveniente,
ou seja, o amor é decente e não há amor em qualquer tipo de indecência (não
vamos por agora entrar no mérito destas relações indecentes, mas como eu disse,
em qualquer delas não há amor). E ainda temos a frase clássica dos fins de
relacionamentos: “acabou o amor”, quando vemos no texto que o amor não acaba.
Você pode agora estar se perguntando:
“em algum momento alguns desses itens é contrariado em minha relação. Então o
que sinto não é amor?”. Claro que é. A continuação do texto citado nos adverte
que por enquanto só o podemos conhecer em parte (v. 9a). Então, em nossa
imperfeição, ocasionalmente alguma dessas características são temporariamente
infringidas. Mas se qualquer destas características é continuamente violada,
então não é amor.
Você pode perguntar agora: “então que
sentimento é esse que tenho?”. Minha resposta é que não sei. Não há palavra que
o defina. Os gregos dividiram o amor em alguns poucos tipos para falarem
especificamente de determinados sentimentos. Se quiser saber um pouco mais
sobre essas palavras leia em http://origemdapalavra.com.br/site/palavras/stergo/. A meu ver essas divisões podem ser
suprimidas porque o importante é ser ou não. Então o que atender a descrição,
mesmo que em alguns momentos de nossas vidas infrinjamos brevemente alguma
destas características, é amor e o oposto é paixão. Afinal só temos esses dois
termos no português. Para facilitar o reconhecimento da paixão ela é sempre
ligada a exageros e ações fora do normal de cada pessoa. Agora que entendemos o
que é o amor vamos a música.
O principal motivo da escolha desta
música é a tentativa de incutir aos ouvintes uma falsa ideia. Na linha 1 ele
tem consciência do sentimento, dizendo que está apaixonado admite que o
sentimento é a paixão, no entanto, na linha 4, ele diz que “amar não é pecado”.
Ao fazer isso ele tenta induzir que paixão e amor são a mesma coisa, o que é um
erro, e ainda, como já explicamos, qualquer atitude inconsequente (linhas 2 e
3) é justificada porque se trata do amor, o que também é um erro. Nas linhas 2
e 3, além da inconsequência, despreza vários conselhos que encontramos no livro
dos Provérbios de Salomão (que é reconhecidamente o homem mais sábio que já
viveu) e, em geral, tomando a linha 3, os mais jovens passam até mesmo a não
ouvir os conselhos dos pais, que são os que querem o melhor para seus filhos.
Nas linhas 5 a 7 vemos o que gera muitas das crueldades de nossos dias. Não é
necessário nem mesmo comentar. Por causa dessas ideias é que ouvimos frases do
tipo: “se não vai ser minha, não vai ser de mais ninguém!”. O resultado todos
já conhecem. Ao menos duas famílias arruinadas.
Aceitem este conselho. Parem de encher
suas mentes com o que não é bom. Mas, ao contrário, busquem ter na memória o
que pode dar esperança (Lamentações 3:21).
Que Deus nos dê sabedoria e renove
nosso entendimento.
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Licenciado
em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.
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