quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

📘 Feliz ano novo: O segredo para uma nação próspera 📖

 » Out of Series (01 de Janeiro de 2025)

Graça e Paz da parte de Deus, Pai, e de Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo!

Dando continuidade ao ciclo de giros que nosso pequeno planeta faz em torno do Sol mais um ano se vai, e mais um ano se inicia. Com ele renovamos nossos projetos, que muitas vezes nem foram iniciados ou concluídos. Refazemos nossos planos, dos quais alguns sequer foram escritos. Nos comprometemos em sermos pessoas melhores, companheiros mais próximos, famílias mais amorosas e cristãos mais fiéis. Enfim, no futuro, sem dúvidas, seremos melhores!

Você deve ter lido a introdução e pensado que me equivoquei na publicação e enviei a mesma mensagem do, hoje, ano passado. Mas já percebeu neste momento, entretanto, que apenas a introdução foi mantida praticamente a mesma. Resolvi mantê-la (e talvez a mantenha ainda por muito tempo) pois ela faz muito sentido para mim e espero que também para você. Neste último ano, apesar de ter concluído alguns projetos, em sua maioria apenas iniciei. Outros sequer saíram do papel ficando apenas no desejo de realizá-los em neste (espero).

Não consegui estudar o suficiente. Não li a quantidade de livros que pretendia (apesar de que dezoito concluídos e mais dois encaminhados ainda é um número que eleva a média geral do brasileiro, principalmente se restringirmos o universo pesquisado a um que eu possa me encaixar de forma abrangente). Não consegui escrever muito e não concluí nenhum dos livros que estou produzindo (no momento são quatro e mais um iniciarei em breve). Não consegui manter a constância nos exercícios físicos. Não consegui ler mais uma vez a Bíblia inteira em um ano (se bem que da forma que fiz consegui a ler em três. Se quiserem saber qual plano utilizei deixem comentários pedindo que faço uma nova postagem contando como foi, talvez um vídeo para o Youtube, verei qual a melhor forma de apresentar). Com tantas coisas sem conseguir avançar do jeito que imaginei nem tentei começar todos os outros projetos.

Mas, apesar de ter tantas coisas não concluídas, consegui algumas conquistas, principalmente na minha preparação financeira para o futuro. Consegui avançar na organização das finanças pessoais e nos investimentos (apesar de que este foi um ano terrível para investidores brasileiros. Foi, inclusive, o pior ano da bolsa de valores desde 2015 quando vista em dólar. Para muitos investidores mais novos como eu, que tem menos de uma década, deve ter sido o pior ano). Também aprendi a dominar um pouco melhor minha ansiedade e me conhecer um pouco melhor. Também me dediquei um pouco mais a família e perdi menos tempo com futilidades. Então, em resumo, pessoalmente não foi um ano ruim, mas também não foi aquele ano memorável que esperamos e que (creio) raramente acontecerão.

Espero que vocês tenham sido mais disciplinados do que eu consegui ser e tenham também conseguido melhores resultados.

Agora, saindo desta retrospectiva e indo para a mensagem, objeto principal deste texto.

Vínhamos de uma expectativa contraditória em relação ao país. Enquanto percebíamos as dificuldades que viriam, tanto pelo avanço do tempo em direção ao fim, onde as coisas tenderão a ficarem cada vez piores - como profetizado nas Escrituras - quanto pelo histórico do atual governo e do estado em que deixaram o país após dezesseis anos de um mau governo atrás do outro (não que os outros tenham sido lá muito diferentes, cada um com suas dificuldades, mas ao menos me parecia que seria uma época de mais liberdade e oportunidades) – lembrando que o Temer estava na chapa do governo eleito em 2014 – e desta vez sem ter dado tempo do país se estruturar minimamente e sem contar com as vantagens de um mundo em rápido crescimento, como aconteceu no período de 2002 a 2008, até a crise (que ficou conhecida como crise do subprime) interromper essa rápida expansão de crescimento mundial - movido a endividamento dos países e abertura do mercado chinês para o mundo – e, por outro lado, o otimismo de grande parte do setor financeiro (entendam que quando falo assim me refiro mais especificamente ao grupo de pessoas que detém muito dinheiro e que exercem poder e influência a partir do uso do dinheiro) que se utilizaram da mídia (quase totalmente nas mãos dessas mesmas pessoas, sejam diretamente ou indiretamente através de contratos de marketing) para, como sempre, manipular a percepção da população criando o ambiente necessário para que possam aumentar seu próprio poder e influência.

Olhando para a Bíblia podemos encontrar três “tipos de períodos de crises” distintas das quais o povo de Deus passa por muitas dificuldades.

No primeiro vemos os “povos” passando por momentos de sofrimento generalizado como, por exemplo, em períodos de fome em uma determinada região, como quando Deus levou o povo ao Egito, através da preparação antecipada da sua ida por meio de José, o qual foi usado para auxiliar na sobrevivência de muitas pessoas e povos, especialmente do povo escolhido de Deus que estava começando a se desenvolver.

No segundo temos os tempos de crises quando Deus começa a agir para reestabelecer seu povo. Quando aquele povo estava ameaçado de ser extinto pelos egípcios Deus usa Moisés como meio para retirá-los da servidão e marchar em direção a construção de uma nação; ou quando o povo volta a sua terra e começa a reconstruir as cidades após os períodos em que estiveram vivendo como conquistados nas terras dos conquistadores.

No terceiro, e este é o ponto no qual queremos dar mais ênfase, pois vejo que estamos hoje vivendo situação similar, que é quando o povo se desvia dos caminhos de Deus e passam a cometerem o pecado da idolatria. Nestes momentos Deus tem “abandonado” seu povo e lhes colocado em situações de crise profundas. A idolatria é, sem sombra de dúvidas, o pior pecado e um dos mais fáceis de serem cometidos (vamos ignorar aqui o pecado da blasfêmia contra o Espírito Santo por não haver certeza de qual seja este terrível pecado, pois a Bíblia não deixa claro qual ele é e quaisquer coisas sobre isto são apenas conjecturas). A idolatria é justamente contemplada no primeiro mandamento da Lei de Deus (no chamado Decálogo): “Não terás outros deuses diante de mim.” [Ex. 20:3].

Muitas vezes o povo passou a adorar outros deuses, trocando o verdadeiro e único Deus por imagens de esculturas. Sempre foi um povo teimoso e fácil de se desviar [Ex. 32:7-10]. Mesmo diante de todos os sinais a que constantemente presenciavam ainda assim facilmente se deixaram influenciar pelos costumes dos pagãos. É bem mais fácil adorar um objeto pois ele é visível e palpável. As vezes imagino que a raiz da idolatria é a própria natureza pecaminosa do homem que quer ser deus o que, aliás, foi o germe do pecado no Éden: sereis iguais a Deus, foi a ideia que, em suma, a serpente usou para fazer a humanidade cair.

Lemos como quando os reis e o povo se desviavam para a idolatria como Deus os punia. Por vezes foram entregues nas mãos de outras nações. Algumas vezes levados cativos. Em outras espalhados pelo mundo. Em muitos momentos suas cidades e suas casas foram devastadas e em outras ocasiões a terra foi ferida deixando de produzir o alimento sendo, assim, entregues a fome.

O que, em nossos dias, esperamos que Deus faça com uma nação em que o dito “povo de Deus” está entregue a idolatria? Tudo e quaisquer coisas têm mais de nossa atenção e empenho. Nosso coração tem estado em coisas, e dificilmente tem estado em Deus. O quê, onde ou quem tem ocupado nossos pensamentos? Assim é inevitável que estejamos levando nosso país e nossas vidas para uma situação de sofrimento. Aviso da parte de Deus nunca faltou para o seu povo: “Guardai-vos não suceda que o vosso coração se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos prostreis perante eles; que a ira do SENHOR se acenda contra vós outros, e feche ele os céus, e não haja chuva, e a terra não dê a sua messe, e cedo sejais eliminados da boa terra que o SENHOR vos dá” [Dt. 11:16-177] e “Se eu cerrar os céus de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo” [2Cr. 7:13].

A solução é simples. Veja que estou dizendo que é simples, não que seja fácil, pois vai precisar de esforço e empenho de nossa parte, tanto individualmente quanto como Igreja, como corpo, unidos em uma única direção, com o pensamento voltado para um único objetivo, um único alvo a ser atingido. Vejamos qual a orientação que o próprio Deus nos dá: “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” [2Cr. 7:14].

Os convido, então, a fazermos deste e dos próximos anos tempos dos quais estaremos nos voltando para os retos caminhos do Senhor Deus, nos convertendo dos maus caminhos antes trilhados e abandonando os falsos deuses que tomamos para nós (mesmo que o tenhamos feito inconscientemente) e, humilhados, oremos a Ele, arrependidos.

Comecemos hoje, pois este trabalho não é tão pequeno e fácil que possa ser realizado do dia para a noite, mas estejamos certos de que Ele é fiel para cumprir Sua Palavra e restaurar esta terra dando a Seu Povo, Sua Igreja, fartura nunca dantes gozada por esta geração.

 

A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!

 

Oz. B. Silva

Técnico em Informática, Graduado em Matemática e Servo do Deus Altíssimo e autor do blog http://sepade.blogspot.com

 

Fonte:

https://www.poder360.com.br/poder-economia/bolsa-cai-299-em-dolar-em-2024-e-tem-pior-resultado-desde-2015/