quinta-feira, 15 de outubro de 2015

.: Uma pergunta pode mudar uma história :. (15 de Outubro de 2015)

- A Bíblia se contradiz quanto a julgar o próximo?
Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre o julgar o próximo:
“Você tem que julgar o próximo com justiça (Leviticus [sic] 19:15). [Não farás injustiça no juízo, nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao grande; com justiça julgarás o teu próximo.]”
“Não julgue ninguém para não ser julgado (Mateus 7:1) [Não julgueis, para que não sejais julgados]”
Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.
O que digo? Nosso Amigo mais uma vez força o texto Bíblico para atender seus “caprichos”. Os textos claramente falam de coisas distintas, além de que o segundo texto é um alerta e não uma ordem. Veja que a sequência do texto diz “Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.” [Mt. 7:2]. Um é julgamento em juízo, ou seja, por juízes ou alguém tido como tal, baseados em leis e regras pré-estabelecidas, como por exemplo, um pai que deve resolver um problema que houve em sua casa, com seus filhos; o outro é o julgamento pessoal, que as pessoas tendem a fazer, especialmente com pessoas recém conhecidas, as quais só se conhece superficialmente, se utilizando de critérios próprios e relativos, “achismos”, e dando valor ao ego. Veja que ainda na sequência do texto diz: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.” [Mt. 7:3-5]. Resumindo é você fazer coisas e condenar os outros quando as fazem ou as “condenar” simplesmente porquê você não gosta de algo nelas. Portanto não há nenhuma contradição nestes textos.
Mas fiquei feliz por que ele abordou este tema; assim posso fazer um paralelo com o que ele disse na introdução de seus “apanhados” (que vocês podem ler neste link: http://sepade.blogspot.com.br/2015_06_01_archive.html). Ter a coragem de dizer que a Bíblia ser um guia moral “é uma afronta à decência e dignidade dos povos” enquanto que tantas pessoas no mundo são injustiçadas, ofendidas, maltratadas, e ignoradas, principalmente por aqueles que, na teoria, deviam trabalhar em favor delas! Justiça, segurança, política e até mesmo igrejas, envolvidas em negócios escusos, onde a moral e a ética passam longe até mesmo do tolerável. Comparar a moral de Deus, descrita em Sua Palavra, com a praticada pelos homens, e ainda dizer que a de Deus é inferior, é, no mínimo, sandice.
Peço a Deus que possamos andar conforme Sua Palavra determina e assim alcancemos a santificação, sem a qual ninguém O verá [Hb. 12:14].
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Concluinte do Curso de Licenciatura em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.


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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

.: Contradições nas Escrituras Sagradas? :. (07 de Outubro de 2015)

- A Bíblia se contradiz quanto a mentira?

Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre a mentira:
“Proibição da mentira (Êxodo 20:16). [Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.]”
“Deus permite a mentira (I Reis 22:22) [Respondeu ele: Sairei e serei espírito mentiroso na boca de todos os seus profetas. Disse o SENHOR: Tu o enganarás e ainda prevalecerás; sai e faze-o assim.]”
Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.
O que digo? Vamos primeiramente explicar dois pontos: 1. Falso testemunho é mentir, mas a mentira não se resume só a isso. Falso testemunho é “… o descrito no artigo 342 do Código Penal e tem a seguinte descrição: ‘Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha…’” [Fonte: http://www.juridicohightech.com.br/2010/12/breves-comentarios-sobre-o-crime-de.html]. Mentir vai um pouco além disso, é: “Afirmar aquilo que se sabe ser falso, ou negar o que se sabe ser verdadeiro” [Fonte: http://www.dicio.com.br/mentir/]. 2: Apesar de ser um pouco difícil de entender, Deus permitir que as coisas aconteçam não lhe torna responsável por todos os acontecimentos. Vemos em Mt. 10:29 que o homem até pode vender dois passarinhos por um preço, mas ele não os pegaria se Deus não permitisse. Se até mesmo o pouso dos pássaros de forma que possam ser apanhados está sob a permissão de Deus, o que diremos das demais coisas? Há outros exemplos como: Jó, José, os apóstolos, Paulo, etc., que passaram por dificuldades com a permissão de Deus, mas que foram muito importantes para outros e também para nós. Alguns, para tentar explicar isso, “dividem” a vontade de Deus em: Determinativa, Diretiva, Implícita, Prescritiva e Permissiva (no sentido de consentir, concordar, autorizar, algo [favor não confundir com condescendência]). Não entraremos em detalhes sobre isso e as mencionei apenas para que você possa entender melhor que coisas ruins podem, e vão, ocasionalmente, acontecer a pessoas boas e não podemos culpar Deus por isso.
Vamos ver um exemplo cotidiano assumindo que a permissão torna diretamente responsável: Sua filha que ir em uma viagem, para outro estado, juntamente como o pessoal da escola onde ela estuda. Você não a quer deixar ir; não é sua vontade que ela vá, devido ao cuidado e amor que tem por ela. No entanto, após pensar um pouco, você PERMITE que ela faça a viagem. Deste ponto em diante várias tragédias podem ocorrer com ela; e qualquer delas que ocorrer será sua culpa? Espero que este exemplo tenha sido bom o suficiente para que entenda que o fato de Deus permitir algumas coisas não o torna mau ou responsável pelos acontecimentos maus. Mas, antes, utiliza todos os acontecimentos “… para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” [Rm. 8:28].
Quanto a contradição apontada, que é em um lugar Ele proibi a mentira e em outro permitir que a mentira ocorra, veja na leitura dos textos, que a primeira ordem não foi “revogada” pelo acontecimento do segundo texto citado. Com a leitura começando um pouco antes, veremos que “Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele.” [I Rs. 16:30], “… tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e o adorou.” [I Rs. 16:31] e “Também Acabe fez um poste-ídolo, de maneira que cometeu mais abominações para irritar ao SENHOR, Deus de Israel…” [I Rs. 16:33]. Vimos em postagens anteriores que a idolatria tem, como sanção, a pena de morte na Lei de Deus. Como as autoridades são instituídas por Deus [Rm. 13:1-2], Ele não ordenou sua morte imediatamente, “esperando” que se arrependesse, mas o castigou, privando o reino da chuva [I Rs. 17:1] e, mesmo depois de mostrar que era o único Deus, Acabe ainda fez coisas que o SENHOR reprovou e o condenou [I Rs. 20: 42]. Após isso Deus permitiu que um espirito enganasse os profetas para que estes mentissem para Acabe e assim ele fosse a guerra e morto. Como já dissemos antes, Deus permitiu que lhe fosse contada a mentira, mas um Profeta de Deus lhe falou a verdade, e mesmo assim ele foi, para que morresse. Podemos ver que não há contradição e nem que Deus tenha mentido ou o enganado. Mas apenas permitido que alguns o enganassem e mesmo, diante da verdade, ainda marchou para sua morte, conforme a palavra e planos de Deus.
Esta narrativa de I Rs. 22 tem algo bem interessante, que, no devido tempo, se Deus nos permitir, iremos falar sobre ele.
Aprofundando um pouco mais o motivo da mentira ser tão ruim, podemos dizer que ela traz muitos problemas para todos. Quem a conta tem que “criar” novas mentiras (ou as repetir) várias vezes chegando ao ponto de ser evidente que mente, e a partir daí as pessoas não mais acreditaram nele. Não mais saberão se está mentindo ou dizendo a verdade, o que causa insegurança e desconfiança. E isso termina por retornar para ele próprio que, desacreditado, começa a se sentir triste, aborrecido e isolado. Por isso as Escrituras afirmam que “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno. ” [Mt. 5:37].
Peço a Deus que sejamos livres das mentiras, tanto de conta-las como de ouvi-las e que, em nossas vidas, seja sempre feita a Sua vontade.

DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!

Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Concluinte do Curso de Licenciatura em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.


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REMOVIDA POR NÃO SER MAIS CONFIÁVEL

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

.: Uma pergunta pode mudar uma história :. (01 de Outubro de 2015)

- A Bíblia se contradiz quanto a proibição de roubar?

Continuando sobre as contradições apontadas, na sequência que estão escritas, vamos ver o que foi dito sobre o mandamento de não roubar:
“Proibição do roubo (Êxodo 20:15). [Não furtarás.]”
“Deus manda roubar os egípcios (Êxodo 3:21-22) [Eu darei mercê a este povo aos olhos dos egípcios; e, quando sairdes, não será de mãos vazias. Cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda jóias de prata, e jóias de ouro, e vestimentas; as quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; e despojareis os egípcios.]”
Obs.: O texto entre as aspas foi transcrito conforme escrito e o texto entre colchetes eu incluí, sendo, estes, os textos referentes aos versículos citados como defesa de sua tese.
O que digo? É uma pena que Nosso Amigo distorça tanto o que está escrito na Bíblia para justificar seu ponto de vista. Para explicarmos a dúvida vamos primeiro entender o significado dos termos. Roubar: “Apropriar-se de (bem móvel pertencente a outrem), mediante violência ou ameaça” [Fonte: http://www.dicio.com.br/roubar/]; furto: “Roubo de pouca monta, praticado às escondidas e sem violência.” [Fonte: http://www.dicio.com.br/furto/]; e despojos: “Recompensa por uma batalha vencida… tomado de seu adversário, que na maioria das vezes está morto ou feito prisioneiro” [Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/despojos/].
Agora, conhecedores dos termos que estão sendo utilizados, podemos ver que nenhum destes se encaixa no acontecido. Veja que o texto diz: “Cada mulher pedirá…”. Não ameaçaram, não pegaram escondido e nem tampouco mataram os egípcios em uma guerra ou os levaram prisioneiros. Acredito que o recebimento das joias e bens seriam “uma compensação” pelo tempo que trabalharam como escravos; uma retribuição financeira pelos serviços prestados. Decerto que não entregaram os bens porquê havia um contrato prévio de trabalho, e nem ficaram muito felizes, por isso o termo “despojar” utilizado é apropriado. E também deve ter sido assim que os egípcios se sentiram. Não há, portanto, tal ordem de Deus para roubar, sendo assim, não há nenhuma contradição.
Algo interessante é vermos que “as leis sociais” estabelecidas por Deus são adotadas e válidas nas leis de (acredito) todos países. E uma lição um tanto mais séria pode ser tirada daqui se “expandirmos” um pouco mais seu significado. Quantas vezes não temos praticado tal “crime”? Tirando a glória que pertence unicamente a Deus e ficando com ela, ou a direcionando para outras pessoas ou objetos. Quantas vezes não temos negligenciado o tempo que devia ser dedicado a Deus, fazendo coisas triviais e na maioria das vezes supérfluas e banais. Quantas vezes não temos “detido a verdade” [Rm. 1:18]. Se analisarmos, por este ponto de vista, temos muito que pensar e consertar em nossa vida.
Peço a Deus que nos oriente e nos dê forças para que possamos andar conforme a Sua vontade.
DEUS OS ABENÇOE GRANDEMENTE!
Ozires de Beserra da Silva
Técnico em Informática, Concluinte do Curso de Licenciatura em Matemática e Servo do Deus Altíssimo.

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